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Sexo

Universitário é preso suspeito de filmar e divulgar relações sexuais sem consentimento

Em pelo menos uma ocasião, ele estuprou a ex-namorada enquanto ela dormia

Foto: Divulgação/Polícia Civil de MG
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Uma pichação no banheiro da UFMG alertava sobre o suspeito

10 dezembro, 2019

Belo Horizonte,(MG) - David Júnio Narvaez Meirelles, de 30 anos, foi preso na terça-feira (3/12) em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por filmar relações sexuais e divulgar os vídeos em sites pornográficos sem o consentimento das vítimas. Além disso, em pelo menos uma ocasião, ele estuprou uma ex-namorada enquanto ela dormia, filmou a relação e também publicou as imagens na internet. David estuda arquitetura na Universidade Federal de Minas Gerais e defenderia o Trabalho de Conclusão de Curso na quarta-feira (4/12). A polícia identificou quatro das vítimas porque o próprio estudante divulgou seus nomes – três delas são ex-namoradas dele. Os investigadores tentam descobrir as identidades de outras quatro mulheres. “Em algumas circunstâncias, elas permitiam ser filmadas no momento íntimo do casal. Porém, nenhuma delas consentiam a divulgação. Teve circunstâncias que elas eram filmadas mesmo sem saber através de um notebook dele, que ele colocava em uma posição estratégica”, diz a delegada Danielle Carvalho em entrevista à imprensa. As apurações do crime começaram há cerca de um mês, quando uma das vítimas procurou a delegacia. A investigação aponta que, em um dos casos, a vítima tinha 15 anos. “Ele fazia questão de expor para poder humilhar a vítima. Ele, além de postar o vídeo, com fotos e filmagens, ele fazia uma legenda com nomes bastante depreciativos, com nome da vítima e, muitas vezes, com Instagram ou telefone para que elas pudessem ser identificadas facilmente”, relata a delegada. A polícia entrou em contato com a ex-namorada que foi estuprada enquanto estava inconsciente. A jovem só descobriu o abuso na delegacia, ao saber da gravação. “Essa vítima, que foi ex-namorada também, contou que estava no mesmo ambiente que ele e que depois não se lembrava de nada. E quando ela chegou aqui [na delegacia], tomou conhecimento que realmente havia mantido relação sexual, porém, ela estava em estado de inconsciência, totalmente vulnerável.” Em um dos banheiros da UFMG, os policiais encontraram mensagens de alerta contra o suspeito. Uma pichação diz o nome do perfil de David no Instagram e afirma que há diversas denúncias contra ele. À polícia, o suspeito alegou que faz tratamento para uma compulsão por sexo. Foram apreendidos com ele aparelhos de celulares, notebooks, diversas mídias, drogas e material para pichação.

Fonte: Yahoo Notícias c/ edição