Um homem suspeito de chefiar um grupo que aplicou quase R$ 10 milhões em golpes foi preso ao apresentar documento falso durante um depoimento em uma delegacia de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele usou a identificação do irmão dele e foi detido em flagrante por uso de documento falso. Outros três suspeitos de integrar a organização criminosa já tinham sido presos. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não havia obtido contato com a defesa do detido e dos demais suspeitos, que já tinham sido presos, para que se posicionem. A prisão foi na terça-feira (8/3), pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar). Segundo a Polícia Civil, o homem é suspeito de ser o chefe de uma organização criminosa que teria causado prejuízo de mais de R$ 10 milhões contra diversas instituições bancárias. "Esse grupo agia de várias formas e ao mesmo tempo, vendendo cargas de aço roubadas, aplicando golpes em instituições bancárias e empresários. Eles tinham uma empresa para revender estas cargas roubadas", disse o delegado. De acordo com o delegado Diogo Luiz Barreira, na terça-feira, o homem foi intimado a comparecer à delegacia para prestar depoimento sobre investigações de crimes de receptação e estelionatos de cargas de aço. Ao chegar ao local, acompanhado de um advogado, o suspeito apresentou uma carteira de identidade. No entanto, o investigador, que já foi papiloscopista por cerca de dez anos, desconfiou que o documento era falso. Após a suspeita, a Polícia Civil encaminhou o documento para realização de exames por papiloscopistas da Decar. O exame, então, apontou que o documento não era do suspeito, mas, sim, do irmão dele. Por causa disso, o homem foi preso em flagrante por uso de documento falso.
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