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Novembro de 2024
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Sucuri foi flagrada ‘tomando sol’ em hotel

Em entrevista ao g1, o gerente Bruno Silva conta como divide o local do hotel fazenda com vários animais silvestres

Foto: Arquivo Pessoal/Bruno Silva
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Animais silvestres em hotel fazenda de Jataí, Goiás

24 janeiro, 2024

O hotel onde uma sucuri foi flagrada "tomando sol" em uma cachoeira, costuma receber visitas de outros animais silvestres, em Jataí, no sudoeste do estado. Segundo o gerente do local, Bruno Silva, essa foi a primeira vez em que uma serpente de 4 metros apareceu no hotel. "Sucuri é a primeira vez que alguém encontra e registra aqui. Jiboia e caninana sempre aparecem no curral na época da seca", disse o gerente. Ao g1, o gerente contou que desde a abertura do hotel, em 2009, sempre foi comum o aparecimento de animais silvestres no local. "Nós estamos em um hotel fazenda, onde nós estamos invadindo o habitat natural dos animais silvestres. Sempre aparecem animais aqui como antas, catetos, javali, veado, lobo guará, raposas, teiú e seriemas", contou. Após citar os animais que costumam aparecer no local, Bruno Silva afirmou que os hóspedes do hotel são orientados a respeitarem o espaço desses animais.

"Sucuri banhista"

Um vídeo mostra uma sucuri verde tomando sol tranquilamente nas pedras da cachoeira Bonsucesso, em Jataí, no sudoeste do estado (veja acima). Segundo o biólogo Edson Abrão, o animal é adulto e tem aproximadamente quatro metros de comprimento. Segundo o hotel que administra a entrada na cachoeira, que fica em uma área privada, o vídeo foi gravado por um cliente no último domingo (21). Ninguém ficou ferido. A equipe informou que a serpente foi deixada no local que ela estava e não acionaram o Corpo de Bombeiros.O biólogo Edson Abrão disse que a sucuri verde é comum em regiões que tenha água e que ela não é agressiva. “Está é uma serpente que gosta muito de ambientes úmidos, então é muito comum encontrá-la em cachoeiras. Ela não é agressiva, mas mata a sua presa por meio de um ‘bote’, em que ela vai apertando até a sua presa morrer por sufocamento. Esta cobra engole a vítima praticamente viva”, conta Edson.