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Novembro de 2024
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Roubo

Soldado da Guarda Presidencial vira réu por roubar corote de pinga

Processo na Justiça mostra que Jacó Alessandro, de 25 anos, já havia ameaçado outras pessoas no mercado em outras ocasiões. O militar foi preso há 2 meses por agredir uma mulher na rua, em Alexânia

Foto: Divulgação / Metrópole
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O processo na Justiça de Goiás mostra que Jacó Alessandro (foto) pegou as bebidas em uma geladeira e ameaçou a atendente com uma faca

04 março, 2023

O soldado do Exército Jacó Alessandro Batista Caetano, de 25 anos, lotado na Guarda Presidencial em Brasília (DF),  virou réu na Justiça por roubar três corotes de pinga e dois energéticos em um mercado de Alexânia - cidade goiana no Entorno do Distrito Federal. O processo na Justiça de Goiás mostra que Jacó Alessandro pegou as bebidas em uma geladeira e ameaçou a atendente com uma faca ao passar os produtos no caixa. Ele fugiu do local, mas foi preso pela Polícia Militar. A prisão aconteceu em 2 de fevereiro deste ano, mas foi divulgada somente na semana passada. O juiz Fernando Chacha de Rezende recebeu a denúncia do Ministério Público, por roubo majorado, no dia 13 de fevereiro. O g1 não localizou a defesa do soldado para se manifestar sobre o processo até a última atualização dessa reportagem. A reportagem questionou ao Exército se foi aberto procedimento interno para apuração do crime e se ele será expulso da corporação, mas não obteve resposta. De acordo com a Justiça de Goiás, ele está detido em um presídio militar de Brasília.

Ameaças e agressão
De acordo com o juiz Fernando Chacha, não é a primeira vez que o militar ameaça funcionários e clientes do mesmo mercado. Durante audiência de custódia, o magistrado decidiu manter o militar preso.

"Inclusive, consoante a vítima, outros clientes ao vê-lo no estabelecimento ficam com receio e vão embora", diz trecho do processo judicial.
O soldado foi preso há 2 meses por agredir uma mulher no meio da rua, em Alexânia, em 14 de dezembro passado. De acordo com o processo, a vítima estava bastante machucada nas costas e braços, e precisou ficar internada em um hospital devido ao seu estado de físico e mental. Nesse crime de violência doméstica, ele foi solto em audiência de custódia, mas deve cumprir medidas cautelares, como não frequentar bares, festas, boates, prostíbulos e afins, e se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga. O Ministério Público ainda não fez denúncia do caso.