Segunda-feira, 25 de
Novembro de 2024
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Acusação

Secretário de Segurança de SP diz que parte da imprensa trabalha "a favor do crime"

Guilherme Derrite deu as declarações na quarta-feira (25/10), durante um discurso em defesa dos dez meses de sua gestão

Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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"Parte da imprensa canalha, solta fake news dizendo que o indivíduo foi torturado, arrancaram as unhas e depois executado", Guilherme Derrite (foto)

26 outubro, 2023

O secretário de Segurança do governo de Tarcísio de Freitas em São Paulo, Guilherme Derrite (foto), acusou parte da imprensa de trabalhar “a favor do crime” e de publicar fake news, registra a Folha. Na quarta-feira (25/10), Derrite discursou durante o 3º Congresso de Operações Policiais, para um público de policiais e empresários dos ramos de armas e tecnologia. O secretário fez as críticas á imprensa ao falar da Operação Escudo, lançada para combater o tráfico na Baixada Santista, que deixou pelo menos 28 mortos. “Aquela conversa furada de uma imprensa, uma parte da imprensa canalha, que solta fake news dizendo que o indivíduo foi torturado, arrancaram as unhas e depois executado. Nenhum laudo do Instituto Médico Legal apontou hematomas, muito menos sinais de tortura”, alegou Derrite. O secretário de Segurança prosseguiu: “Como diria um ex-comandante meu: esses indivíduos, não é que eles torcem para o outro lado. Eles trabalham a favor do crime, esses covardes”. Derrite foi aplaudido ao dizer que criminosos que atentarem contra a vida de um PM ou um policial civil serão caçados: “Quando eu falo ser caçado, preferencialmente será preso. Eu sei que tem órgãos na imprensa aí que estão loucos para soltar uma notinha”. Ele também defendeu Jair Bolsonaro —deputado licenciado pelo PL, o secretário é próximo de Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Não é possível que, em 2023, tenha gente que ainda pense no discurso de que, olha, a culpa da criminalidade é que o presidente Bolsonaro flexibilizou. Isso é uma coisa de quem é cego, ou é enviesado, ou não sabe nada de segurança pública.”