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Segurança

Secretário da Segurança Pública esclarece em audiência em Brasília mudança de status de delegacia de combate à corrupção

Com transparência, Cristiano Sampaio respondeu por mais de quatro horas a questionamentos de parlamentares e delegados

Foto: SSP/Governo do Tocantins
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Secretário Cristiano Sampaio esclarece questionamentos em audiência pública

05 setembro, 2019

Shirley Cruz e Jéssica Matos/Governo do Estado

Brasília (DF) - A mudança de status de Delegacia de Combate à Corrupção (Dracma) para Divisão Especializada de Combate à Corrupção (Decor) foi esclarecida pelo secretário da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, durante audiência pública realizada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), no plenário da Câmara dos Deputados em Brasília dia 4. Por mais de quatro horas, o secretário Cristiano Sampaio, que representou o Governo do Estado na audiência, respondeu a questionamentos de parlamentares e delegados. Com transparência, Cristiano Sampaio esclareceu que a mudança do status da Dracma para Decor trouxe mais estabilidade e segurança para o combate à corrupção no Estado. “A Divisão está no mais alto nível de estrutura da Polícia Civil. Está muito mais segura, pois antes era criada por portaria e poderia ser desfeita por outro ato de outra portaria. Agora, ela foi criada por decreto e somente por decreto pode ser alterada”, ressaltou o Secretário. Cristiano Sampaio foi enfático ao afirmar o compromisso do Governo do Estado com a Segurança Pública e apresentou os avanços que Pasta alcançou nos últimos meses. Ele defendeu as alterações realizadas na Polícia Civil e explicou que todas foram efetuadas para melhorar o trabalho. Ao ser questionado sobre interferência política nas investigações, o secretário afirmou que sua gestão é baseada em evidências. "Eu tenho feito uma gestão baseada em evidências, buscando ética, buscando correção e tenho igualmente a preocupação no combate à corrupção. Não tem uma informação aqui que eu tenha feito qualquer obstáculo a este tipo de coisa. Então eu fico muito tranquilo", frisou o secretário, assinalando que sua conduta é pautada pela legalidade, pela observância das normas.

Corregedoria

Durante a sessão, os delegados Guilherme Rocha e Gregory Almeida disseram ter sido comunicados pelo então Delegado Geral da Polícia Civil, Rossílio Correia, por ordem superior e que a remoção teria sido motivada porque eles comandavam investigações de políticos supostamente envolvidos em corrupção. Sobre isso, o secretário Cristiano Sampaio informou que levará o caso ao conhecimento da Corregedoria-Geral, que é quem vai decidir se é o caso de instaurar ou não um procedimento.

Presentes

Acompanharam também a audiência o secretário-executivo da pasta, Servilho de Paiva, o diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Evaldo de Oliveira Gomes, e o delegado-chefe da Divisão de Repressão à Corrupção (Decor), Guilherme Rocha Martins. O Deputado Carlos Gaguim participou da audiência como líder do Governo. Estavam presentes na audiência presidida pelo deputado federal Vicentinho Júnior, os parlamentares Dulce Miranda, Thiago Dimas, e Eli Borges. Participaram também os delegados Cassiano Ribeiro Oyama, Wanderson Chaves de Queiroz, Mozart Félix, Rodolfo Queizon Laterza, Gregory Almeida Alves do Monte e da delegada de Polícia Civil do Pernambuco, Patrícia Domingos.

Entenda o caso

A Dracco foi criada no final do mês de junho, a partir de oficialização da Coordenação-Geral de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, adotando como critério para a distribuição de recursos do governo federal para a área de Segurança Pública nos Estados, a criação, no prazo de três meses, de um órgão de combate à corrupção hierarquicamente superior a uma delegacia. Composta por quatro divisões especiais, a Dracco combate os crimes de corrupção, crime organizado, repressão a narcóticos e crimes cibernéticos, cabendo a ela a execução e coordenação da repressão a crimes marcados pela complexidade e praticados de forma sistêmica em níveis estadual, nacional e até transnacional.