Sol, calor e praia geralmente deixam a mulherada com um bronze característico do verão. Mas quem não tem tempo de ir para as praias, procura por empresas que fazem o bronzeamento natural e outras técnicas. Mas seja qual for o procedimento para dar aquela cor linda no corpo, é preciso procurar profissionais especializados, para não correr riscos de exposição excessiva aos raios solares. A extensora de cílios Vanderleia Alves de Sousa não abre mão de estar da ‘cor do verão’ e a marquinha de biquíni, e faz o bronzeamento natural pelo menos quatro vezes no ano. Mas sempre com uma pessoa que entende do procedimento. “Eu amo estar com a pele bronzeada, e também para uniformizar a pele. Você vai para sol e sempre fica com duas marquinhas”, disse. A personal bronze Fernanda Rocha é a responsável por dar o bronzeado no corpo de Vanderleia. Ela trabalha com dois tipos: o natural, em que usa ativadores como a parafina e o sol natural e o gelado, feito na sombra com uma espécie de pigmentação com um produto artificial. Mas tudo sob supervisão e muito cuidado. “É um bronze instantâneo. Então quando a pessoa não tem tempo até mesmo para estar fazendo um bronzeamento natural. Ou quer fazer um bronzeamento à noite ou de manhã, não tem horário”, contou a especialista. No spa da empresária Karina Sousa, o bronzeamento é feito de forma natural e a cliente recebe um cuidado especial antes e depois da exposição solar. A profissional acompanha todos os passos e o tempo no sol é cronometrado. “Esse procedimento vai tratar a pele e deixar que esteja pronta para que a exposição seja com sucesso e sem nenhuma lesão. Após o procedimento da exposição solar, a gente retorna para o spa corporal e agente faz o banho de lama, que vai de encontro com o envelhecimento precoce que é causado pelo sol e elimina essa situação”, explicou Karina.
Horários perigosos
Toda exposição ao sol, principalmente entre 10h e 16 horas deve ser feita com cautela. Já os bronzeamentos artificiais, geralmente feitos em máquinas que emitem os raios ultravioletas em grande quantidade, são proibidos pela Anvisa desde 2009. A portaria foi validada recentemente pela Justiça, por causa dos riscos à saúde. A médica dermatologista Carolina Isaac falou que esse tipo de exposição para bronzeamento traz diversos problemas à saúde. “Vai gerar um risco altíssimo de câncer de pele porque vai ocorrer uma alteração no DNA da célula. E não é um câncer que vai surgir dali um mês, dali um ano. É um câncer que geralmente surge depois de 20 anos daquela situação de exposição. Então por isso que a Anvisa continua proibindo porque existe um auto risco de incidência de câncer para esses pacientes que se expõem dessa forma”, explicou. A médica ainda ressaltou que a exposição excessiva ao sol pode deixar a cor que a pessoa quer a princípio, mas pode causar o envelhecimento na pele. “Vai causar um dano estético terrível e vai induzir câncer de pele com efeito cumulativo. Às vezes a pessoa fala que fez uma vez, mas aquela uma vez já pode induzir câncer dali 20 anos e se isso ficar se repetindo, vai cada vez mais. Então tem que realmente tomar muito cuidado, porque o risco para saúde é enorme”, alertou a especialista.