Uma experiência inovadora e impactante marcou a formação de um grupo de alunos do ITPAC Porto Nacional (Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos), que participaram de uma simulação realística de queda de um avião. Organizada como parte de um programa educacional voltado à preparação para emergências, a atividade integrou teoria e prática para desenvolver habilidades técnicas, emocionais e comportamentais em um cenário de crise. Realizada na manhã deste sábado (23/11) no aeroporto de Porto Nacional (TO) em um ambiente controlado e supervisionado por especialistas, a simulação recriou com fidelidade as condições de um acidente aéreo. Todos os detalhes foram cuidadosamente planejados para proporcionar uma experiência imersiva aos estudantes. A atividade contou com o apoio do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal. Durante a simulação, os alunos colocaram em prática conhecimentos sobre segurança aérea e primeiros socorros. A professora e idealizadora do projeto, Vanessa Uzan, destacou a relevância da experiência. “Atividades como essa são fundamentais para preparar futuros profissionais para lidar com cenários críticos, seja no setor da aviação, saúde ou segurança pública. Além disso, a prática reforça o compromisso da instituição de ensino com metodologias inovadoras que conectam a teoria à prática de maneira significativa e transformadora”, afirmou. O coordenador pedagógico do ITPAC, Marcelo Stefanelli, também enfatizou a importância da vivência prática. “Simulações como esta proporcionam um aprendizado único. Elas aproximam os participantes de realidades que, embora raras, demandam preparo técnico e emocional para serem enfrentadas”, disse Marcelo. Para Eduardo Andrade, aluno do 3º período de medicina do ITPAC, a experiência foi desafiadora e enriquecedora. “Foi desafiador; me senti mais preparado para lidar com situações extremas. A simulação me ensinou que o conhecimento técnico é tão importante quanto a capacidade de controlar as emoções”, afirmou Eduardo. Wagner Santana, enfermeiro e coordenador do Samu, que também participou da atividade, elogiou a iniciativa. “Participar dessa simulação foi uma oportunidade valiosa, tanto para os alunos quanto para nós, profissionais. Situações como a queda de um avião exigem muito mais do que conhecimento técnico; é necessário ter controle emocional, agir de forma rápida e eficiente, e trabalhar em equipe para salvar o maior número de vidas possível”, destacou Wagner.
Desafios
Durante a simulação, os alunos atuaram como passageiros e equipe de resgate, enfrentando desafios como atender “vítimas” com ferimentos simulados e gerenciar o pânico em um cenário de pressão extrema. O principal objetivo foi desenvolver competências críticas, como trabalho em equipe, tomada de decisões rápidas e comunicação eficaz, essenciais em emergências.