Sábado, 23 de
Novembro de 2024
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Mistério

PM morre e tem o corpo devorado pelos próprios cães em Pirenópolis, diz polícia

Clédio Vilela Cardoso tinha 50 anos e morava sozinho em uma fazenda. Polícia investiga causa da morte

Foto: Divulgação/Polícia Civil
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Ossada de Clédio estava caída no chão da área externa da casa ao lado de uma mesa

23 abril, 2024

Um policial militar morreu e o corpo dele foi encontrado após ser devorado pelos próprios cachorros, em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal (DF), afirma a Polícia Civil (PC). Segundo o delegado Tibério Martins, a causa da morte ainda é investigada. Clédio Vilela Cardoso tinha 50 anos e morava sozinho em uma fazenda na zona rural de Pirenópolis. Ele entrou na Polícia Militar (PM) em 2020 e, atualmente, segundo o delegado, estava na reserva. O corpo dele foi encontrado por amigos no último domingo (21/4). Martins conta que Clédio tinha o costume de frequentar a igreja aos domingos e há duas semanas não era visto. “Ele frequentava a missa e pessoal não viu ele nos dois últimos domingos”, disse. Uma vizinha dele viu ele pela última vez no último dia 08 de abril. “Preocupados com o sumiço dele, os amigos foram até a fazenda onde ele morava e quando chegaram na casa, encontraram o corpo”, afirmou Martins. Segundo o delegado, a ossada de Clédio estava caída no chão da área externa da casa ao lado de uma mesa. “Na mesa tinha um caderno onde ele estava anotando algumas coisas e a chave do carro. Provavelmente, ele teve um mal súbito e caiu da cadeira”, explicou. Martins relata ainda que Clédio criava alguns cachorros na fazenda e que estavam sem comida há pelo duas semanas. “Provavelmente, os cachorros comeram por causa da fome”, disse. O delegado destaca que não há sinais de que havia outra pessoa na casa. “A perícia vai analisar se tem alguma marca de violência na ossada para tentar identificar a causa da morte”, explicou. Devido nenhum item da casa ter sumido, Martins acredita que Clédio teve um mal súbito. “Vamos investigar para descartar a participação de um terceiro na morte e, após o luto, vamos conversar com a família e amigos para saber histórico de doenças”, finaliza o delegado.