O racha na cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), que colocou em lados opostos o líder da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e o segundo na hierarquia, Roberto Soriano (foto em destaque), o “Tiriça”, começa a banhar de sangue as ruas de São Paulo. O traficante Donizete Apolinário da Silva, aliado de Marcola, foi executado a tiros, na noite do último domingo (25/2), aos 55 anos, no momento em que andava pela rua na companhia da esposa, de 29 anos, que está grávida, e da enteada, de 10. As duas ficaram feridas, mas não correm risco de morte. Donizete era integrante da chamada “Sintonia Final” - setor correspondente à cúpula da facção criminosa composta por sentenciados considerados fundadores da organização - e mantinha estrita lealdade ao chefão do PCC. O Mistério Público de São Paulo (MPSP) apura o racha na cúpula da facção e analisa de perto as circunstância da execução envolvendo o traficante. Donizete já havia sido denunciado pelo MPSP 2013 junto a Marcola e outros 174 integrantes do PCC.
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