Quarta-feira, 27 de
Novembro de 2024
Geral

Vandalismo

Mural em homenagem a Marília Mendonça é vandalizado com desenho pornográfico

O painel tem 23 metros de largura e está localizado na Estrada do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo

Foto: Reprodução/Instagram/@pauloterraartes
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Mural em homenagem a Marília Mendonça foi criado em novembro passado, dias após a morte da cantora

16 abril, 2022

Um mural em homenagem a Marília Mendonça, que faleceu em novembro de 2021, foi vandalizado com um desenho pornográfico. O artista plástico Paulo Terram, responsável pela obra, compartilhou o registro nas suas redes sociais, que mostra um pênis sobrepondo o rosto da cantora. "Aconteceu hoje de manhã [sábado, dia 16]! Só gostaria de saber qual é a lógica dessa atitude", revoltou-se o artista. Muitos seguidores compartilharam da raiva de Terra: "Como tem gente idiota nesse mundo!", comentou a jornalista Karyn Bravo. "Que mundo é esse? Imensa falta de respeito não só com os artistas, mas com o Brasil inteiro", acrescentou outro seguidor. "Sem educação. Ninguém entra num museu e picha uma obra de arte. Por que na rua é diferente?", questionou mais uma. O painel tem 23 metros de largura e está localizado na Estrada do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. Ele foi produzido por Terra em parceria com Edy Hp e eles começaram à obra no dia seguinte à morte de Marília. O processo durou cerca de cinco dias para ser concluído.

Morte de Marília Mendonça

Marília Mendonça tinha 26 anos e morreu, junto a outras quatro pessoas, no dia 5 de novembro passado, após a aeronave em que estava colidir com cabos de alta tensão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O avião ia de Goiânia a Caratinga, em Minas Gerais, onde Marília se apresentaria naquela noite. Junto com ela, estavam o seu produtor, Henrique Ribeiro, e o tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e co-piloto do avião. Todos morreram no acidente. Marília tinha mais de dez anos de carreira, tendo começado como compositora e depois encabeçado o fenômeno conhecido por "Feminejo", ao lado de nomes como Naiara Azevedo e a dupla Maiara e Maraisa, com quem gravou o seu último trabalho, o álbum "Patroas". Ela deixou o filho, Léo, fruto do relacionamento com Murilo Huff, que completou dois anos em dezembro passado.

Nota da Redação

A falta de limites de certas  pessoas ultrapassa fronteiras,  afronta a  ética, a religiosidade e o respeito pelas pessoas. E o que é mais grave: quando uma pessoa questiona e toma alguma atitude diante destas atitudes imbecís e obscenas,  os falsos moralistas sem limites  a condena classificando a de intolerante. Nem pós morte certas idiotas ignorando  as leis,  não respeitam as pessoas - um absurdo!