O youtuber Monark, que foi demitido do Flow Podcast após defender a criação de um partido nazista no Brasil, disse que aceita o convite para conhecer o Museu do Holocausto, em Curitiba, no Paraná. A resposta do paulistano de 31 anos, no entanto, gerou controvérsia nas redes sociais. "Claro, seria um prazer", tuitou Monark, ao ressaltar que deseja ir ao local. "Prazer? Parece que é de propósito", rebateu um seguidor, diante da resposta do youtuber. Outro internauta publicou fotos, em museus, de parte da documentação histórica que expõe o horror vivido por judeus durante o Holocausto: "Te joga na real, vai ler, estudar e depois pede desculpas", escreveu. "Prazer não é a ideia da visita", revoltou-se outra seguidora.
Mudança de tom
Na noite da última quinta-feira (10/2), Monark voltou a pedir desculpas pela declaração que é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Civil por apologia ao nazismo. Após afirmar que está sofrendo um "linchamento desumano", e ser criticado por minimizar a gravidade de seu discurso", o influenciador mudou o tom de seus posts no Twitter. "Entendo que eu machuquei muitas pessoas com meu comentário insensível, peço perdão por isso, errei feio, e responderei pelas minhas atitudes. Quero aprender a evitar que a minha falta de empatia machuque novamente tantas pessoas, e sei que preciso", escreveu o youtuber.
Nota da Redação
Quando o empresário norte-americano Mark Elliot Zuckerberg - um dos fundadores do Facebook, a rede social mais acessada do mundo - disse que o brasileiro usa mal o facebook, a chiadeira foi geral aqui no Brasil. Mas, Zuckerberg, tem suas razões. Recentemente, o youtuber brasileiro Monark - demitido do Flow Podcast após defender a criação de um partido nazista no Brasil - ele comprovou exatamente o que Mark Elliot Zuckerberg disse: o brasileiro usa mal o facebook. Ao abrir sua boca, Monark fechou o seu cérebro ou seja: falou o que desejava e sem raciocinar. Defender em pleno "Século 21" o holocausto [nazismo] é uma burrice geral e um desconhecimento total do sangrento nazismo alemão que matou no continente europeu entre os anos de 1942 e 1943, mais de 6 milhões de judeus. O Nazismo ficou marcado pelos seus ideais antissemitas, ou seja, o preconceito e hostilidade contra o povo judeu. Os nazistas também perseguiam, torturavam e matavam comunistas, negros, homossexuais e outras pessoas que não eram enquadradas dentro das características da chamada "raça ariana", a raça superior alemã defendida pelo Partido Nazista. Seria prudente que Monark entendesse que, usar as redes sociais para defender o nazismo e propor a criação de um "Partido Nazista", no Brasil é um ato de total desconhecimento do Youtuber brasileiro do horror causado pelos nazistas e um crime contra a humanidade. Monark deveria ser punido exemplarmente pela justiça.
Raimundo Lira é jornalista, Internacionalista e editor do site www.poptvnews.com.br