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Novembro de 2024
Geral

Suspeita

Menina morre em hospital, médicos suspeitam de abuso sexual

Os pais da criança, de 7 anos, disseram não ter conhecimento da lesão. Caso será investigado pela 2ª Delegacia Especializada de Atendimento a Vulneráveis de Araguaína

Foto: Divulgação/ PMTO
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Viatura da Polícia Militar do Tocantins

01 maio, 2024

A morte de uma menina, de 7 anos, no Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Araguaína é alvo de investigação da Polícia Civil. Segundo a mãe, a criança foi levada para o hospital para tratar sintomas gripais. Entretanto, a equipe médica relatou ter encontrado lesões características de abuso sexual na menina. A mãe, de 26 anos, disse à Polícia Militar (PM) que levou a filha primeiramente a um posto de saúde em Itapecuru, no Maranhão (MA), e em seguida para o hospital de Carolina (MA), onde foi orientada a levar a menina para o PAI de Araguaína. A criança foi levada para o PAI pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na terça-feira (30). Após atendimento, a equipe médica relatou que a criança apresentava uma lesão característica de abuso sexual na região da genitália. A equipe médica chamou o Conselho Tutelar e a PM para conversar com os pais da criança. A mãe afirmou aos policiais que não tinha conhecimento da lesão. O pai da menina, de 26 anos, disse que trabalha com transporte de estudantes na cidade onde moram e passava pouco tempo com a filha por causa do trabalho, por isso não sabia do caso. O g1 entrou em contato com o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), que administra a unidade de saúde, e aguarda resposta. Os pais da criança foram levados para prestar esclarecimentos na delegacia, acompanhados do Conselho Tutelar e PM. Eles foram ouvidos e liberados na sequência. O corpo da criança foi examinado pelo Instituto Médico Legal de Araguaína e liberado para a família. Os nomes dos pais não foram divulgados. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os detalhes da ocorrência serão poupados para preservar a vítima e a autonomia do trabalho policial. O caso será investigado pela 2ª Delegacia Especializada de Atendimento a Vulneráveis (DAV - Araguaína).