Titular do "Caldeirão" nos sábados da Rede Globo, o apresentador Marcos Mion, de 45 anos, usou as redes sociais na última quarta-feira (31) para se retratar. Ele foi rechaçado e chamado de "bolsominion" por internautas após criticar o governo Lula no apoio dado aos atletas do Brasil e usar dados incorretos para tentar justificar os argumentos. "Eu cometi um erro, eu falei: 'O nosso governo tem histórico', eu estava me referindo ao nosso governo brasileiro, mas os gladiadores políticos da internet viram a brecha, tiraram de contexto e interpretaram que eu estava falando do governo atual. É claro e evidente que é a história do governo desde sempre", explicou. "A gente não tem essas modalidades sendo praticadas nas escolas desde nunca, a gente não tem esses aparelhos de primeira linha nem nos melhores clubes, não é só neste governo, é desde nunca. Eu cometi esse erro e foi uma pena, o vídeo perdeu o efeito", acrescentou. No vídeo que havia publicado, Mion distorceu dados e afirmou que a média salarial dos atletas era de R$ 2 mil. No entanto, o conteúdo publicado anteriormente pelo apresentador é falso. Na verdade, a média nacional é de R$ 4.500. Os dados são do portal "Salario.com.br". Após as críticas de parte dos internautas, que alegaram parcialidade favorável ao antigo governo Bolsonaro, Marcos Mion afirmou que não discutiria sobre política com os fãs e seguidores. O foco do apresentador, segundo o próprio, é falar dos esportes. "Caiu na disputa política da internet. Aí veio a galera de direita falando um monte, que realmente esse governo acabou com isso, aí veio a galera de esquerda falando que foi o governo passado que acabou com o esporte, que acabou com tudo. Eu já falei mil vezes que eu não sou o cara que vai entrar aqui e discutir política. Meu foco era valorizar o efeito que o esporte tem nos seres humanos, na sociedade e nos nossos atletas. Não tem nada a ver com política", finalizou ele, que se encontrou com Bolsonaro em 2020.
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