Sexta-feira, 25 de
Outubro de 2024
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Mansão de Sidney Magal é leiloada

A mansão do Cantor na Barra da Tijuca foi arrematada por mais de R$ 2 milhões

Reprodução/Instagram
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Sidney Magal

25 outubro, 2024

Chegou ao fim uma longa disputa na Justiça do Rio de Janeiro que já durava 30 anos. Enfim, a mansão do cantor Sidney Magal, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi arrematada em leilão pelo valor de R$ 2.250 milhões por um cliente da Pacífico Sul Leilões, empresa especializada em assessoria de leilões. Um dos sócios fundadares é o advogado Clovis Manzolli Jr. O valor indenizatório foi repassado pela Justiça para indenizar o jornaleiro, atacado no ano de 94 pelos cachorros do cantor. Outra parte foi repassada para a prefeitura do Rio de Janeiro para quitação da dívida de IPTU. O jornaleiro entregava jornais na rua do cantor, quando 4h15am foi atacado por um pastor alemão e um são Bernardo. A vítima teve graves sequelas decorrentes de dois sérios problemas: Primeiro a mordida levada na face dorsal da perna direita. Ainda com o ferimento aberto, o jornaleiro precisou se jogar dentro de uma lagoa de esgoto próxima ao local, na tentativa de se desvencilhar de um dos cães, que também pulou dentro do canal de esgoto e levou ainda tempo até soltar a perna do trabalhador. Além da lesão, o jornaleiro sofreu uma série infecção pela exposição dos ferimentos ao esgoto. Na época foi aberto um Boletim de Ocorrência contra o cantor por lesão corporal culposa e, ao longo do inquérito ficou também comprovada a falta de cautela na guarda dos animais. Diversos depoimentos provaram que não havia sido a primeira vez que os animais ficavam pela rua do condomínio. Uma ex-síndica relatou que os moradores ficavam intimidados na rua e corriam rápido com medo dos cachorros. O prório jornaleiro já teria passado por outro espisódio quando os cachorros saíram. Na primeira vez, a filha do cantor chamou os animais e conseguiu evitar uma tragédia, mas, segundo o jornaleiro em depoimento, "rindo da situação". Em sua defesa, Magal alegava um problema na tranca do portão. A título de danos materiais e morais o cantor foi condenado a indenizar o jornaleiro em 500 salários mínimos. Na época, o artista não pagou a dívida e, em 2016, em valores atualizados o montante já ultrapassava R$ 1,5 milhão. A Justiça decidiu penhorar a mansão com lance mínimo em 2010 de R$ 5 milhões, valor correspondente à avaliação do imóvel na época. Ocorre que não houve lance e um novo leilão aconteceu em 2016, também sem arremate. Em 2023 a Justiça realizou um novo leilão e a mansão foi arrematada pelo cliente da Pacífico Sul, de Manzolli. O valor integral do arremate, concluído por R$ 2.250 milhões, ou seja, 50% do valor do imóvel, foi repassado ao jornaleiro. Antes disso, há alguns anos, Magal teria tentado vender a mansão, mas a Justiça identificou a movimentação e autuou o artista por fraude à execução e manteve a determinação de penhora e o leião judicial. Na data de hoje (24/10), o oficial de Justiça esteve no imóvel para certificar a desocupação da mansão e fazer a entrega de chaves para o arrematador.Chegou ao fim uma longa disputa na Justiça do Rio de Janeiro que já durava 30 anos. Enfim, a mansão do cantor Sidney Magal, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi arrematada em leilão pelo valor de R$ 2.250 milhões por um cliente da Pacífico Sul Leilões, empresa especializada em assessoria de leilões. Um dos sócios fundadares é o advogado Clovis Manzolli Jr. O valor indenizatório foi repassado pela Justiça para indenizar o jornaleiro, atacado no ano de 94 pelos cachorros do cantor. Outra parte foi repassada para a prefeitura do Rio de Janeiro para quitação da dívida de IPTU. O jornaleiro entregava jornais na rua do cantor, quando 4h15am foi atacado por um pastor alemão e um são Bernardo. A vítima teve graves sequelas decorrentes de dois sérios problemas: Primeiro a mordida levada na face dorsal da perna direita. Ainda com o ferimento aberto, o jornaleiro precisou se jogar dentro de uma lagoa de esgoto próxima ao local, na tentativa de se desvencilhar de um dos cães, que também pulou dentro do canal de esgoto e levou ainda tempo até soltar a perna do trabalhador. Além da lesão, o jornaleiro sofreu uma série infecção pela exposição dos ferimentos ao esgoto. Na época foi aberto um Boletim de Ocorrência contra o cantor por lesão corporal culposa e, ao longo do inquérito ficou também comprovada a falta de cautela na guarda dos animais. Diversos depoimentos provaram que não havia sido a primeira vez que os animais ficavam pela rua do condomínio. Uma ex-síndica relatou que os moradores ficavam intimidados na rua e corriam rápido com medo dos cachorros. O prório jornaleiro já teria passado por outro espisódio quando os cachorros saíram. Na primeira vez, a filha do cantor chamou os animais e conseguiu evitar uma tragédia, mas, segundo o jornaleiro em depoimento, "rindo da situação". Em sua defesa, Magal alegava um problema na tranca do portão. A título de danos materiais e morais o cantor foi condenado a indenizar o jornaleiro em 500 salários mínimos. Na época, o artista não pagou a dívida e, em 2016, em valores atualizados o montante já ultrapassava R$ 1,5 milhão. A Justiça decidiu penhorar a mansão com lance mínimo em 2010 de R$ 5 milhões, valor correspondente à avaliação do imóvel na época. Ocorre que não houve lance e um novo leilão aconteceu em 2016, também sem arremate. Em 2023 a Justiça realizou um novo leilão e a mansão foi arrematada pelo cliente da Pacífico Sul, de Manzolli. O valor integral do arremate, concluído por R$ 2.250 milhões, ou seja, 50% do valor do imóvel, foi repassado ao jornaleiro. Antes disso, há alguns anos, Magal teria tentado vender a mansão, mas a Justiça identificou a movimentação e autuou o artista por fraude à execução e manteve a determinação de penhora e o leião judicial. Na data de hoje (24/10), o oficial de Justiça esteve no imóvel para certificar a desocupação da mansão e fazer a entrega de chaves para o arrematador.