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Temor

Lula teme ser assassinado durante a campanha

A ficha de Lula caiu

Foto: Divulgação
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Joaquim Barbosa disse que não há duvidas de que grupos radicais ligados a Bolsonaro possam tentar matar  Lula (foto)

16 março, 2022

Finalmente, caiu a ficha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele admitiu pela primeira vez o que tem ouvindo com insistência dos seus principais assessores: se não se cuidar, poderá ser alvo de um atentado durante a campanha eleitoral que se aproxima. Em entrevista, ontem, à rádio Espinharas, da cidade de Patos, na Paraíba, ele foi lembrado pela apresentadora que em fevereiro último, o ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, disse que não duvida de que grupos radicais ligados a Bolsonaro possam tentar matá-lo. Lula respondeu que não descartava a hipótese e aproveitou para relacionar Bolsonaro a milicianos que, “quem sabe?”, segundo ele, teriam sido os responsáveis pela execução no centro do Rio, em 2018, da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

O aceno de Lula para José Serra

Em abril, Lula vai participar do seu primeiro ato público de campanha. Será em São Paulo, possivelmente na Avenida Paulista, e na companhia do seu candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin. Em seguida, começará a percorrer o país em atos públicos semelhantes. O PT pretende montar um gigantesco esquema de segurança em torno dele e de Alckmin.