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Novembro de 2024
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Greve

Greve de professores em Porto Nacional entra na segunda semana

...e deixa pelo menos 3 mil alunos sem aulas

Foto: Reprodução
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Categoria fez ato em Porto Nacional cobrando reajuste

04 maio, 2022

Os professores da rede municipal de Porto Nacional (TO) na região central do estado, estão em greve há duas semanas. A cidade tem 7.113 alunos matriculados, mas a categoria afirma que tem mantido o mínimo legal de trabalhadores em atividade e aproximadamente 3 mil estudantes estariam sem aula. Na primeira semana o movimento grevista fez carreatas e acampou em frente à prefeitura de Porto Nacional e na subprefeitura no distrito de Luzimangues, entre outras ações. Na manhã desta terça-feira (3) o grupo realizou atos e participou de sessão na Câmara de Vereadores. A categoria pede atualização dos percentuais na tabela do plano de carreira e pagamento do piso salarial nacional, aprovado em janeiro pelo governo federal, com reajuste 33,24%. O movimento chegou a ser considerado ilegal pela Justiça no final de abril, quando o município alegou que não houve esgotamento das negociações antes da declaração de greve. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET) recorreu da decisão e o movimento deve continuar até o recurso ser julgado ou até uma nova assembleia da categoria. A Prefeitura de Porto informou, em nota, que mantém a proposta enviada para a categoria no dia 13 de abril, estabelecendo um reajuste de 33,24% para os professores que recebem abaixo do piso salarial, 17,5% para professores graduados e 14% para especialistas, mestres e doutores. “Sendo aprovada pela categoria, o município irá aplicar os retroativos da nova portaria, desde janeiro deste ano. Além disso, nenhum profissional do magistério público municipal receberá menos que o piso estipulado por lei, pela carga horária de 40 horas semanais de trabalho”, diz a nota do município.

Outros movimentos
A atualização do piso salarial nacional tem causado protestos e manifestações em vários municípios do Tocantins. Entre as principais cidades do estado, atos foram registrados em Gurupi e Araguaína. Na terça-feira (3/5) a categoria saiu às ruas em Araguaína reivindicando o pagamento do piso. Esta foi a segunda manifestação na cidade em duas semanas. O município afirmou que o reajuste eleva os gastos com a folha de pagamento para mais de 60% do orçamento e isso é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Afirmou que a aplicação do piso nacional e da data-base foi concedida e todos os professores ganham o salário base, mas mesmo assim foi marcada uma negociação com a categoria.