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Novembro de 2024
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Golpe

Golpistas são presos suspeitos de se passarem por ladrões

Os criminosos se passavam por ladrões de cargas para extorquir até R$ 70 mil das vítimas

Foto: Reprodução/TV Anhanguera
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Suspeitos de pertencerem a grupo criminoso são presos em Goiânia — Goiás

16 janeiro, 2024

Três golpistas foram presos foram presos em uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), suspeitos de se passarem por ladrões de carga para extorquir até R$ 70 mil das vítimas, em Goiânia. Segundo as investigações da operação, os golpistas atuavam em nove estados além do Distrito Federal. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos. A prisão dos suspeitos aconteceu na manhã desta terça-feira (16/1). Segundo a delegada Alessandra Dias, responsável pelo caso, na maioria das vezes, as vítimas não possuíam seguro das cargas que transportavam. "A vítima já fragilizada e muitas vezes sem o seguro daquele bem, ele [golpista] oferecia esse bem de volta pra essa vítima, sob a condição dessa vítima pagar a ele. Valores entre R$ 15 mil, R$ 20 mil, até R$ 70 mil", disse a delegada. Em um dos áudios coletados pela investigação, um dos suspeitos pede para que a vítima não envolva a polícia na situação. "Se tiver interesse, a gente negocia e devolvo agora. Só que eu não quero problema com a polícia", disse o criminoso na tentativa de extorquir a vítima.

Como o grupo agia
De acordo com as investigações, os criminosos tinham acesso e conhecimento de vítimas de furtos de cargas, muitas vezes por meio das redes sociais. Com as informações, ligavam para as vítimas para extorquir as vítimas, afirmando que estavam com os veículos furtados e que iriam devolver caso pagassem o valor pedido. Uma mulher e outros dois homens foram presos na manhã desta terça-feira (16/1), suspeitos de serem os responsáveis pelo grupo criminoso que era comandado em Goiás. As vítimas dos furtos se tornavam vítimas duas vezes com a prática do grupo criminoso, primeiro por ladrões que de fato furtavam a carga, e depois, por estelionatários que cobravam pelo resgate das cargas que não estavam com eles. Segundo a PRF, as investigações duraram cerca de um ano até chegar no grupo suspeito.