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Novembro de 2024
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CPI da facada

Frota sugere abertura da “CPI da facada” para investigar atentado contra Bolsonaro

Presidente foi atingido durante ato de campanha em Juiz de Fora em 2018

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
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Frota revelou que foi inspirado por um documentário sobre o atentado contra Bolsonaro

13 setembro, 2021

Brasília (DF) - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou o pedido de abertura de uma CPI para investigar o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Então candidato, Bolsonaro foi atingido por uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Em entrevista ao portal Poder360, Frota argumentou que “foi na facada que ele (Bolsonaro) ganhou as eleições”, já que tinha 8 segundos de propaganda eleitoral e, com as notícias sobre o atentado, “passou a ter 24 horas”. Em live, Bolsonaro responde críticas de apoiadores e culpa pessoas por inflação alta. O tucano disse que foi motivado a pedir a abertura da CPI depois de assistir o documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil”, do jornalista Joaquim de Carvalho. “Hoje eu tenho noção do quanto muitas coisas não estão explicadas”, afirmou. “Tudo leva a crer que o Bolsonaro tinha um problema sério no intestino e ele aproveitou dessa situação, criou esse fato e com isso ele venceu as eleições”, afirmou Alexandre Frota ao Poder360. O deputado disse ainda que quer que a deputada Erika Cokay (PT-DF) seja a relatora e que o deputado Junior Bozzella (PSL-SP) seja o presidente da CPI da Facada.

Relembre o atentado contra Bolsonaro

Jair Bolsonaro foi atingido em 6 de setembro de 2018, durante um evento de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ele foi atingido por uma facada, dada por Adélio Bispo de Oliveira, preso em flagrante. Adélio Bispo, no entanto, foi absolvido por ser considerado inimputável. Isto quer dizer, ele seria incapaz de responder pelos atos praticados. A pena foi convertida em internação psiquiátrica e, atualmente, ele cumpre a sentença na Penitenciária Federal de Campo Grande. O presidente Jair Bolsonaro teve de passar por cirurgias após ser atingido, ficou 23 dias internado e chegou a usar uma bolsa de colostomia.