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Fim!

#Fora Globo já morreu!

Brasileiros fogem do discurso #ForaGlobo e migram em massa para o Jornal Nacional

Foto: Divulgação
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Rede Globo: segunda maior emissora do mundo, perdendo apenas para a ABC e a frente de redes como CNN  (7ª) e BBC (8ª)

31 maio, 2020

p/ Silvana Marta

Em meio a tantas ondas de protestos impulsionadas pelas inúmeras mortes em todo o mundo pela Covid19 que deixa os terráqueos à beira de um ataque de nervos, e em meio a uma onda crescente de nazismo e violência fascista jamais experimentada pelos brasileiros, eis que surge um alento em meio à tempestade: o Jornal Nacional da Rede Globo. O programa se tornou o ‘hit’ do momento, com os queridinhos William Bonner e Renata Vasconcellos. Eles formam a dupla mais famosa e amada do telejornalismo brasileiro. Agora, milhares de pessoas param todos os dias para ver o Jornal Nacional, que pegou uma linha editorial que está deixando os brasileiros sem fôlego e a concorrência de cabelo em pé. O Jornal Nacional é exibido desde 1º de setembro de 1969 e se caracteriza por ser compacto e de linguagem simplificada, exibido no horário nobre. Não há nenhum indício de que o Jornal Nacional tenha ficado em segundo lugar em audiência ao longo de sua história. Porém, em 2013, pressionada pelas manifestações de julho daquele ano, a Globo reconheceu em editorial lido no mesmo jornal, 49 anos depois, que o apoio ao golpe militar de 1964 e ao regime subsequente foi um ‘erro’. De lá para cá vem enfrentando uma nefasta guerra desferida pelos donos do poder político, que atacaram e atacam a emissora de um modo icônico, mais precisamente em dois momentos - primeiro nos anos 2000 quando o PT dominava a política nacional, e atualmente pelo presidente Jair Bolsonaro e seus asseclas - de modo que a Globo já foi taxada de direita e agora é tida como ‘comunista.’ Isso, numa campanha ideológica para tentar sujar a imagem da imprensa, que é o calcanhar de aquiles de qualquer governante ou poder constituído.

Bolsonaro ameaça a todo instante: “2022 está chegando e eu vou cassar a concessão da Rede Globo!”  Entretanto, isso não passa de enrolação. Apenas mais um ‘fake news’ produzido por esse presidente faccioso. Bolsonaro não tem competência legal para cassar a concessão de nada. Quem pode tirar a Globo do ar é o Congresso Nacional; aliás qual é o deputado federal  ou o senador da República que votará contra a Globo?A fala não passa de mais uma de tantas bravatas proferidas pelo presidente Bolsonaro.  Ademais, ele continua veiculando anúncios publicitários na emissora.

A Globo tem sido um sucesso de crítica e público em tudo que empreende: jornais, novelas e reality shows, como o Big Brother, que alcançou a notável marca dos mais de 1 bilhão de votos na última edição do reality show. Segundo pesquisas recentes (Top10mais.org e outras), tornou-se a segunda maior emissora do mundo em renda comercial, perdendo apenas para a ABC e a frente de redes como CNN  (7ª) e BBC (8ª). A diferença é que a Globo é ‘Made in Brazil’. A emissora pertencente ao grupo das Organizações Globo Roberto Marinho e alcançou essa marca graças à empresa ‘Time-life’ que nos anos 50 desembarcou no Brasil atrás de parcerias para um canal de televisão, após a dispensa por Civita, fundador da Editora Abril, que não se interessou pelo projeto. Ele indicou Roberto Marinho, que naquela época tinha apenas um pequeno canal.  As pessoas têm se ‘arrumado’ para aguardar a ‘entrada’ de Bonner e Renata em suas casas, além de preparar aperitivos como queijinho cortado em cubos e azeitona, regados a um bom vinho ou a uma cerveja gelada, ao gosto do telespectador.  Isso prova que a Rede Globo se solidificou como uma empresa de sucesso, tendo se tornado um ‘patrimônio nacional’. Brasileiros: aproveitem, orgulhem-se e um brinde: ‘Plim plim!’

* Silvana Marta  de Paula Silva, advogada, jornalista e escritora

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