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Agressão

Filho de Bruno Covas rebate Bolsonaro: covarde!

Após Bolsonaro desdenhar de morte do pai, filho de Bruno Covas rebate presidente

Foto: Nelson Almeida/AFP
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Bruno Covas morreu em maio, após enfrentar um câncer (Foto: Nelson Almeida/AFP via Getty Images)

03 agosto, 2021

São Paulo (SP) -  Tomás Covas, filho do ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, rebateu a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o pai. Para o jovem de 15 anos, a declaração do presidente da República foi covarde. Na última segunda-feira (2/8), Bolsonaro se referiu a Bruno Covas falou como “o outro, que morreu”, e ainda criticou a decisão do ex-prefeito de ir à final da Libertadores em janeiro. “O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai assistir a Palmeiras e Santos no Maracanã”, declarou o presidente a apoiadores. Santista, Bruno Covas foi a final da competição continental com o filho, Tomás, em janeiro, meses antes de morrer de câncer. À coluna da jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o jovem chamou Bolsonaro de “incompetente e negacionista”, além de classificar a declaração como “covarde”. “Lamento a fala dita hoje pelo incompetente e negacionista presidente Bolsonaro. Em uma fala covarde hoje durante a tarde, ele atacou quem não está mais aqui conosco, não dando o direito de resposta ao meu pai. Além disso, cumprimos com todos os protocolos no estádio do Maracanã, utilizando a máscara e sentando apenas nas cadeiras permitidas”, declarou Tomás Covas. “Uma tristeza as agressões vazias do presidente contra meu pai. Não é certo atacar quem não está mais aqui para se defender. Meu pai sempre foi um homem sério e fez questão de me levar ao Maracanã no fim da sua vida para curtirmos seus últimos momentos juntos. Isso é amor! Bolsonaro nunca entenderá esse sentimento”, afirmou.

Doria rebate Bolsonaro: "Desumanidade"

Na segunda-feira (2/8), após a declaração do presidente Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi às redes sociais criticar a postura do Chefe do Executivo. No Twitter, Doria classificou o episódio como "covardia" e disse que Bolsonaro não tem respeito "pelos vivos" e "pela memória dos mortos". "A desumanidade de Bolsonaro, agredindo de forma covarde Bruno Covas, só demonstra ainda mais sua falta de respeito pelos vivos e pela memória dos mortos", escreveu o governador.