Segunda-feira, 18 de
Novembro de 2024
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Assassinato

Fazendeiro é preso suspeito de mandar matar corretor de imóveis para não pagar comissão de R$ 8 milhões

Crime aconteceu em Rio Verde (GO). Segundo a polícia, o mandante contratou três homens para matar o corretor de imóveis rurais Wellington Freitas, que seria amigo e cliente do fazendeiro

Foto: Montagem/g1
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Corretor Wellington Freitas, de 67 anos (esquerda), foi morto a mando do fazendeiro Renato Souza (direita), em Rio Verde, Goiás

01 julho, 2022

O fazendeiro Renato de Souza, de 55 anos, foi preso suspeito de mandar matar o corretor achado carbonizado próximo de sua fazenda para não pagar a comissão de R$ 8 milhões que devia à ele pela venda de uma fazenda avaliada em R$ 300 milhões. O delegado Adelson Candeo apurou que Renato contratou três homens para matar o corretor. Todos estão presos.

Os presos são, segundo a polícia:

Renato de Souza (fazendeiro mandante do crime);
Rogério Oliveira (matou o corretor);
Rogério Teles (ajudou no crime);
Caio Rodrigues Lima (ajudou no crime).

A defesa de Renato de Souza disse que ele é inocente. Os advogados de Caio Rodrigues Lima e Rogério Teles negam qualquer envolvimento dos suspeitos no caso. O g1 não localizou a defesa de Rogério Oliveira. “Ele vende uma fazenda do mandante por um valor muito alto, R$ 300 milhões. Isso acarreta a comissão de um valor alto. Inicialmente, o negócio era de R$ 20 milhões, mas baixou para R$ 8 milhões em comissão", explica o delegado Adelson Candeo. Segundo Candeo, Rogério Oliveira admitiu ter matado o corretor de imóveis estrangulado com uma corda dentro do próprio carro da vítima, em 20 de junho deste ano. O corpo foi queimado e abandonado perto de uma fazenda que o corretor havia comprado há pouco tempo. Rogério Oliveira ofereceu cerca de R$ 6 mil para que seu comparsa levasse o a caminhonete da vítima até a GO-333, onde foi encontrada.

Crime
Segundo a Polícia Civil, a causa da morte foi estrangulamento, porém o corretor chegou a ser queimado. A perícia disse que ele ainda respirava quando colocaram fogo no corpo dele. Um dos filhos do corretor disse que o pai seguiu a rotina normal, mas desapareceu pela manhã. A família conseguiu monitorar a localização da caminhonete por meio de GPS, porém, o sinal também foi perdido durante o dia. O delegado Adelson Candeo contou que o corretor não tinha recebido ameaças recentemente, mas fazia transações bancárias de valores altos. Nas semanas anteriores ao crime, ele comprou uma fazenda e um avião.