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Familiares de presos fazem protesto para cobrar medidas contra o coronavírus no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

Eles reclamam da falta de ações para evitar a disseminação da pandemia no ambiente carcerário. DGAP diz que começou testagem em massa, que 17 detentos já tiveram resultado positivo

Foto: Fábio Lima/O Popular
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Familiares de presos fazem protesto para cobrar medidas contra o coronavírus no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

15 junho, 2020

Aparecida de Goiânia (GO) -  Parentes de detentos fizeram um protesto na manhã de domingo (14/6), em frente ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Ele cobram ações da direção para evitar a disseminação do coronavírus no ambiente carcerário. O grupo segurava vários cartazes nos quais pediam a liberação de entrada de máscaras e álcool gel. Outro afirmava que agentes prisionais estão testando positivo para a Covid-19 e contaminando os presos. A PM montou um cordão de isolamento e acompanhou o ato, que foi pacífico. O gerente de segurança e monitoramento da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Alex Aparecido Galdioli, disse que o órgão tem atuado para combater a pandemia entre os presos. "Desde o início da pandemia, a DGAP vem tomando todas a medidas necessárias no intuito de evitar a disseminação dentro do sistema prisional", destaca. Em texto publicado em seu site, a DGAP diz que iniciou uma testagem em massa na última segunda-feira (8) na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), uma das unidades que compõem o complexo. Desde então, já foram realizados 200 testes rápidos. Até sábado (13), 17 presos tinham testado positivo e estavam em um ambiente isolado monitorados pela equipe de saúde. Destes, de acordo com Galdioli, dois estão internados em unidades de saúde e o restante segue no sistema prisional. Após a testagem de presos na POG, a DGAP vai seguir o mesmo protocolo nas outras unidades do complexo e, em seguida, nas cadeias de todo o estado. Os testes foram fornecidos pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). As visitas e atendimento de advogados no complexo estão proibidas há quase três meses por conta da pandemia.

Fontes: G1 GO / www.poptvnews.com.br