O ex-policial militar Cássio Rodrigues Costa Souza, de Minas Gerais, publicou nas redes sociais uma ameaça ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Terça-feira (7 de setembro) vamos te matar e matar toda a sua família, seu vagabundo”, escreveu o ex-militar no Twitter, na última sexta-feira (4/9). Apesar de ter sido excluída, a publicação circulou pela internet. Após a repercussão, a conta de Cássio foi suspensa do Twitter por “violar as regras” da plataforma. Além de ameaçar o magistrado de morte, o ex-policial afirmou que a corporação “eliminará” o ministro. “Morra, careca filho da p***. Terça-feira vamos te matar e toda a sua família, seu vagabundo, advogadinho de merda do PCC. Sou policial militar e nós militares te eliminaremos”, escreveu. A reportagem do Metrópoles apurou que o nome de Cássio Rodrigues Costa Souza aparece no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais expedido no dia 24 de julho de 2018. O militar figura na lista de policiais reformados por incapacidade física definitiva. Ele era lotado no 31º Batalhão de Polícia Militar do estado. “O Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (EMEMG) resolve reformar, na Corporação, o Cabo QPPM Cássio Rodrigues Costa Souza […], por ter sido considerado incapaz definitiva e plenamente para todos os serviços de natureza policial militar e atividades inerentes ao cargo ou função, por apresentar moléstia não profissional, não decorrente de acidente de serviço, não alienante e não invalidante no estágio em que se encontra, podendo exercer atividades na vida civil”, consta no documento.
Militares no 7 de Setembro
Às vésperas do 7 de Setembro, governadores pelo Brasil se preparam de diferentes formas para lidar com a possibilidade de policiais militares participarem de manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra instituições, como o Supremo Tribunal Federal. Segundo o jornal O Globo, oito governadores afirmaram que devem punir oficiais e praças que participarem de protestos. Outros 10 não deixam claro como vão agir, dois dizem que os regimentos internos permitem a manifestação de policiais desde que sem farda e sete não se pronunciaram.
Fontes:O Globo / Metrópole / www.poptvnews.com.br