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Novembro de 2024
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Fraude

Ex-funcionária é suspeita de dar prejuízo de quase R$ 100 mil ao vender passagens aéreas falsas

Vítimas só descobriam que os bilhetes não tinham validade na hora da viagem e acionavam a empresa que a suspeita trabalhava. O caso é investigado em Paraíso do Tocantins

Foto: Polícia Civil/Divulgação
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Delegacia da Polícia Civil em Paraíso do Tocantins — TO

09 março, 2024

Uma mulher de 38 anos está sendo investigada por suspeita de vender passagens aéreas e pacotes de viagens e não repassar bilhetes verdadeiros aos clientes. A situação gerou prejuízos de mais de R$ 100 mil à empresa de turismo que ela trabalhava. O caso é investigado em Paraíso do Tocantins (TO).  De acordo com a Polícia Civil, uma operação que levou o nome de 'Tour' cumpriu ordens judiciais nesta sexta-feira (8/2). A suspeita era de confiança dos donos da empresa e, segundo o delegado José Lucas Melo, responsável pela investigação, recebia pagamentos por passagens aéreas, que não foram repassados à empresa. Como retorno aos clientes, ela teria ainda emitido bilhetes aéreos falsos. Eles só descobriam o problema na hora de embarcar e imediatamente avisavam a empresa sobre o problema. O nome dela não foi divulgado. A polícia descobriu ainda que a mulher teria causado prejuízos financeiros para prejudicar a empresa em que trabalhava. Mesmo quando os clientes pagavam de forma que o dinheiro ia direto para a conta bancária da empresa, ela também emitia bilhetes falsos. A empresa tem arcado com os reembolsos aos clientes e os valores são altos, já que os donos precisam comprar passagens para que o cliente embarque imediatamente, aumentando os custos. Na sexta-feira (8/3)  foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias da suspeita. "As medidas visam garantir o normal andamento das investigações e buscar meios de promover o ressarcimento do prejuízo causado, que pode ultrapassar os R$ 100 mil”, disse o delegado. Além da suspeita, a Polícia Civil investiga se outras pessoas estão envolvidas nos crimes de furto qualificado, estelionato e falsificação de documento público. Assim que concluído, o inquérito sobre o caso será enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.