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Está com nome sujo?

Para famílias que ganham até 10 salários mínimos, o endividamento passou de 69% para 70,7% no último semestre

Foto: Divulgação
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Para se livrar da dor de cabeça e das restrições impostas pelo “nome sujo”, listamos 5 dicas que podem ajudar a  resolver essa situação

04 setembro, 2021

No último mês de junho, o percentual de famílias brasileiras endividadas chegou a 69,7%, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ainda segundo a pesquisa, as famílias mais afetadas são as de menor renda. Para famílias que ganham até 10 salários mínimos, o endividamento passou de 69% para 70,7% no último semestre. Mas afinal, o que significa o endividamento que leva a “sujar o nome”? O termo nome sujo é utilizado quando o Cadastro de Pessoa Física (CPF) está em um banco de dados de restrição de crédito. Na prática, isso ocorre quando tem uma dívida protestada em cartório, ou quando há atraso no pagamento de parcelas e contas, como a fatura do cartão de crédito que é o indicador responsável pelo maior índice que motiva o endividamento: 81,8% da famílias apontadas na Peic contraem dívidas com o uso de cartão de crédito. Para se livrar da dor de cabeça e das restrições impostas pelo “nome sujo”, listamos 5 dicas que podem ajudar a  resolver essa situação, veja a seguir:

Consulte o seu CPF

Entenda como atuam o SPC e Serasa no caso de nome sujo

Faça contrapropostas para a negociação da dívida

Planeje seu orçamento

Foque em quitar as dívidas

Consulte o seu CPF
O primeiro passo para saber se seu nome está sujo é consultar o seu CPF no site do Serasa onde está disponível o maior banco de dados de restrição de créditos do Brasil. A consulta é gratuita e para ser feita é necessário apenas um cadastro prévio no site ou pelo aplicativo que está disponível para Android ou iOS. É possível consultar tanto se o nome está sujo ou limpo quanto se você está regular ou não em relação à Receita Federal. É possível ainda verificar qual o seu score bancário, o que é avaliado pelas instituições financeiras na hora de oferecer crédito, empréstimos e financiamentos.

Entenda como atuam o SPC e Serasa no caso de nome sujo
É comum confundir que SPC e Serasa são a mesma coisa, mas isso não é uma verdade. Ambos são birôs de crédito, ou seja, empresas que registram o histórico de pagamento dos consumidores, porém os dados do SPC são coletados a partir de informações de lojistas credenciados, enquanto o Serasa obtém seus dados de instituições financeiras. Embora coletem dados de forma distintas, tanto SPC quanto Serasa enviam uma correspondência ao consumidor para informar que o nome está sujo.

Faça contrapropostas para a negociação da dívida
Ao negociar suas dívidas com os credores, é possível fazer contrapropostas que sejam viáveis dentro do seu orçamento. Isso é válido quando as opções oferecidas pelas empresas não forem interessantes. Quando o assunto é negociar dívida, o importante é um acordo que seja justo para todos, senão você pode cair em um ciclo de pagar uma dívida se endividando novamente. É possível enviar contrapropostas pela plataforma do Serasa ou diretamente com a empresa credora.

Planeje seu orçamento
Organizar seu orçamento é um passo fundamental para quitar as dívidas sem contrair novas despesas. Disponibilize parte da sua renda, sem comprometer demais contas, para o pagamento das parcelas acordadas com o credor. Caso os juros sejam muito altos, é possível buscar opções de empréstimos para negativados para quitar tudo de uma só vez, mas o ideal é manter o controle financeiro para que não vire uma bola de neve de endividamento.

Foque em quitar as dívidas
Depois de planejar seu orçamento para conseguir limpar seu nome, o foco principal precisa ser em quitar as dívidas, mesmo que isso implique temporariamente cortes e redução de gastos que não sejam fundamentais para o seu dia a dia. Com isso, você conseguirá evitar novos endividamentos e passar com mais tranquilidade pela alta de preços que vem assolando a economia brasileira.

Fontes: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) / www.poptvnews.com,br