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Novembro de 2024
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Meia volta

Em carta, ex-presidente da OAS volta atrás em acusações feitas contra Lula

A investigação sobre o suposto crime de tráfico internacional de influência foi arquivada

Foto: REUTERS/Paulo Whitaker
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O ex-presidente Lula (PT)

14 setembro, 2021

Uma carta escrita de próprio punho pelo ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, foi um dos elementos utilizados pela defesa do ex-presidente Lula para pedir o arquivamento da investigação sobre o suposto crime de tráfico internacional de influência que teria sido praticado pelo petista. A informação é do jornal O Globo. Ainda de acordo com a publicação, pessoas próximas a Pinheiro afirmaram que ele tem a intenção de redigir novas cartas sobre afirmações feitas anteriormente e que atingiram o ex-presidente. Foi a delação do empresário que fez com que Lula fosse condenado no processo do triplex do Guarujá, que acabou sendo anulado.  A apuração foi arquivada porque a juíza federal Maria Carolina Ayoub, da 9ª Vara Federal de São Paulo, entendeu que não existiam elementos suficientes que justificassem a investigação e também apontou que o suposto crime já estaria prescrito em função da idade do ex-presidente. De acordo com a defesa de Lula, esta é a 19ª decisão a favor do petista. A acusação foi feita com base em uma delação premiada do executivo e indicava que Lula teria favorecido a companhia para fechar negócios na Costa Rica. A defesa do ex-presidente argumentou que o próprio executivo negou que tivesse feito pagamentos ilícitos ao ex-presidente em um novo depoimento que concedeu e também que nenhuma outra fonte ouvida pela Polícia Federal havia confirmado o teor da acusação. "O arquivamento do 19º procedimento investigatório instaurado contra Lula com base em acusações infundadas confirma que o ex-presidente foi vítima de lawfare, como sempre afirmamos. Revela, ainda, que a “lava jato” colocou em xeque o Estado de Direito ao realizar delações premiadas sabidamente descabidas com o nítido objetivo de atingir e aniquilar alvos pré-definidos", afirmaram, em nota, os advogados de Lula.

Fontes: O GLOBO / www.poptvnews.com.br