A Polícia Civil (PC) bloqueou mais de 90 contas bancárias de pessoas envolvidas no golpe da maquininha de cartão, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a corporação, os suspeitos trocaram a máquina de um comerciante por outra e, com isso, os valores iam direto para contas deles. O prejuízo estimado é de R$ 150 mil. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não havia obtido contato com a defesa dos suspeitos para que se posicionem. A Operação Desvio aconteceu na sexta-feira (14/10), por policiais da 2ª Delegacia Distrital de Polícia de Águas Lindas de Goiás e do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), com apoio operacional da 17ª Delegacia Regional de Polícia. Ninguém foi preso, mas cinco mandados de busca domiciliar foram cumpridos. Ao todo, 91 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas suspeitas de envolvimento no golpe foram sequestradas. A Polícia Civil disse que pelo menos seis pessoas receberam dinheiros vindos destes golpes. Segundo a PC, o crime aconteceu no dia 5 de janeiro deste ano. Na época, foi feita a troca de uma das maquinhas de cobrança de uma loja agropecuária de Águas Lindas. Na substituição, os suspeitos colocaram uma máquina vinculada a um comércio de Riacho Fundo, no Distrito Federal, causando um prejuízo de cerca de R$ 150 mil. Conforme a polícia, os suspeitos aproveitaram um momento de distração do comerciante para fazer a troca das maquininhas. A corporação disse ainda que o dono da loja agropecuária não percebeu a troca, porque os objetos são da mesma cor e modelo. A partir disso, todas as vendas eram desviadas e os valores caiam nas contas dos golpistas. De acordo com a PC, após diligências, foram identificadas as pessoas físicas e jurídicas que têm vínculos com a máquina deixada em Águas Lindas, ou pessoas que receberam valores advindos do golpe. Com base nessas informações, foram cumpridos, os mandados de busca domiciliar e feito o bloqueio das contas. A PC ainda continua as investigações com o objetivo de identificar outros envolvidos ou outros comerciantes que possam ter sido vítimas.
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