São Paulo (SP) - O Edifício Joelma ganhou outro nome e hoje, se chama Praça da Bandeira. Inaugurado em 1971, pelo Banco Crefisul, uma empresa de investimentos, o Edifício Joelma se tornou um dos principais prédios da cidade de São Paulo (SP). Mas a sua história mudaria para sempre no dia 1° de fevereiro de 1974. Um curto-circuito, em um ar condicionado, causou um enorme incêndio que tornou o Edifício Joelma internacionalmente conhecido. O incêndio acabou matando um total de 191 pessoas e ferindo mais de 300, que estavam no local no momento em que o fogo se espalhou pelas instalações do prédio. Depois disso, o prédio foi restaurado e ganhou um novo nome. Porém, nem isso foi capaz de apagar a tragédia que aconteceu ali. E mais do que isso, desde então, surgiram vários rumores sobre o passado do terreno onde construíram o prédio. Alguns dizem até que o local teria sido um pelourinho no passado. Um lugar onde teria acontecido inúmeras execuções de escravos e criminosos. Se isso já não fosse perturbador o bastante, outro caso, igualmente horrível, aconteceu no mesmo lugar. Em 1948, um professor assassinou a própria mãe e as duas irmãs. Posteriormente, ele jogou os corpos em um poço próximo ao local, onde construíram o edifício. Depois disso, o homem se suicidou e os assassinatos ficaram conhecidos como os Crimes do Poço. E, até hoje, a áurea amaldiçoada do prédio ainda resiste. Tanto que várias histórias, contadas por pessoas que visitaram o local, fizeram com que ele ficasse conhecido, principalmente, pelos seus eventos sobrenaturais.
As treze almas
Entre as várias histórias que envolvem o prédio, uma que ficou muito conhecida de todos é a das "As Treze Almas". Isso porque, na época do incêndio, foram encontrados no elevador do edifício, treze corpos, que estavam aparentemente tentando fugir do fogo. Todos os corpos carbonizados foram enterrados juntos, em um cemitério próximo ao prédio. Um tempo depois do sepultamento dos corpos, um zelador e vários visitantes do local afirmaram ter ouvido gritos vindos dos túmulos. Segundo eles, a solução encontrada foi jogar água nas covas, com o intuito de apagar o fogo em que eles morreram. Desde a tragédia, o cemitério da região atrai várias pessoas, que se dizem devotas das tais almas atormentadas. Para essas pessoas, os mortos já deram várias graças aos vivos. É comum também que, quem visite o local, deixe copos de água, em cima de cada sepultura. Almas, gritos, vozes, ruídos, e vários outros fenômenos sobrenaturais fazem parte do famoso Edifício Joelma. Se são verdadeiros ou apenas histórias não tem como dizer com certeza. Mas uma coisa é fato, o local ainda atrai muitos curiosos que vão até lá apenas para saciar a sua curiosidade.
