Ao menos 12 pessoas que desembarcaram em Brasília, de um voo vindo de Cancún, no México, testaram positivo para a variante ômicron da Covid-19. Em outros três passageiros infectados pelo novo coronavírus, não foi possível identificar a variante. Dois casos dos 14 registrados no Distrito Federal (DF), já haviam sido diagnosticados pelo Laboratório Central (Lacen) em 17 de dezembro, em passageiros que vieram em voo da África do Sul. As informações sobre os passageiros foram divulgadas pela Secretaria de Saúde do DF, que coletou amostras de sangue de 58 passageiros que estavam em um voo que chegou à Brasília na manhã do dia 13 (segunda-feira) do México e tiveram resultado positivo para Covid-19. Como foi detectada a contaminação pela Ômicron, a Secretaria passou a monitorar os demais passageiros que viajaram com eles. Dessas, 43 não foram infectadas pela Covid-19. Outras 15 tiveram o diagnóstico da doença confirmado. Entre elas, em 12 foi identificada a infecção pela Ômicron. Em três amostras não foi possível fazer o sequenciamento genético. Entre os 14 casos confirmados no DF, todos os infectados tiveram a forma leve da Covid-19 e não precisaram de internação. As amostras devem ser encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz em São Paulo, onde os resultados serão validados. Na terça-feira (21/12), o Ministério da Saúde divulgou o balanço das infecções pela cepa em todo o país, que chegaram a 27 casos. São Paulo lidera o ranking de contágios, com 16 confirmações. No entanto, o número não leva em conta os 12 novos registros do DF. A Ômicron foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variante de preocupação após ser identificada na África do Sul em 24 de novembro. Isso porque a cepa apresenta uma grande quantidade de mutações genéticas que podem facilitar a transmissão do vírus.
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