Durante a temporada de praia, os ataques de piranhas e arraias são registrados com mais frequência nos rios do Tocantins. Somente neste fim de semana, 21 pessoas foram vítimas dos animais na capital e no interior. Para tentar evitar os ataques, o Corpo de Bombeiros dá dicas simples, que podem evitar os acidentes. Na tarde de domingo (17/7), as piranhas atacaram 18 banhistas na Praia do Prata, em Palmas. Outros três casos de ataques de arraias aconteceram na Praia da Gaivota, em Araguacema, e na praia do Croá, em Aliança do Tocantins, no sábado (16/7). Uma das vítimas da Praia do Prata é a dona de casa Luciana Santos, que perdeu o dia de diversão. "Fui atacada por uma piranha, pela inimiga, e pela segunda vez", contou, enquanto uma equipe dos bombeiros tratava o ferimento. De acordo com o major Antônio Luiz Soares, todos os casos registrados no fim de semana foram atendidos pelas equipes dos bombeiros. Uma pessoa ferroada por arraia foi transportada em um barco para o outro lado do Rio Araguaia para receber atendimento médico.
Preservação das telas
Sobre os ataques de piranhas, o major reforçou que as telas de proteção são a principal forma de conter os animais nas áreas de banho e, consequentemente, os acidentes. "As pessoas terão menos chance de serem atacadas se a tela estiver bem preservada". No caso de mordida, o major explica como é o atendimento das equipes. "O guarda-vidas faz o curativo e recomenda que a pessoa não adentre mais à água. Dependendo da gravidade, conduz a pessoa a um centro médico", explicou. Na segunda-feira (18/7), a Prefeitura de Palmas informou que acionou a empresa que faz a manutenção das telas de proteção. O trabalho está sendo feito na Praia do Caju e depois será feita na Praia do Prata, onde ocorreram os ataques, das Arnos e posteriormente, na Graciosa
Ferroada pode ser evitada
Com relação às arraias, uma dica simples para os banhistas evitarem a ferroada é entrar na água arrastando os pés. "Você vai ser atacado se pisar sobre ela. Arrastando os pés e tocando a arraia, ela vai se deslocar e não vão conseguir te atingir", disse, dando ainda a dica de usar uma galhada para passar pelo fundo dá água e afastar os animais. O major Soares completou ainda que a quantidade de vítimas pode ser maior, levando em consideração que muitas não procuram socorro ou atendimento médico. "Sabemos que esse número pode ser bem maior, já que essas ocorrências foram as que o Corpo de Bombeiros atendeu", explicou.
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