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Novembro de 2024
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Crítica

Com filho evangélico, Caetano Veloso critica fala de Bolsonaro: "Muito desrespeitosa"

No papo com os jornalistas, Caetano lembrou que o Brasil não tem apenas evangélicos

Foto: Davi Campana/Festival do RIo
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Caetano Veloso Caetano Veloso Jair Bolsonaro Olavo de Carvalho Scroll back up to restore default view. Yahoo Vida e Estilo Caetano Veloso completa 78 anos incomodando bolsonaristas Amanda Caroline Amanda Caroline 7 de agosto de 2020 Neste artigo: Caetan

21 dezembro, 2021

Caetano Veloso, 79, participou do "Roda Viva" na segunda-feira (20/12). Entre vários assuntos abordados na entrevista, ele criticou o termo "terrivelmente evangélico", usado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para definir o perfil de André Mendonça, ministro do STF.  "Acho a expressão do presidente muito ruim e desrespeitosa. Mas ser desrespeitoso é do jeito do presidente. A expressão não é feliz e não funciona. É uma expressão que não dá conta, é uma homenagem do presidente ao preconceito", disse o artista, que tem um dos filhos, Zeca, na Igreja Universal. No papo com os jornalistas, Caetano lembrou que o Brasil não tem apenas evangélicos e falou sobre a religião dos herdeiros. Segundo o artista, a relação familiar é muito boa. "O Tom, quando criança, começou a ir na igreja com a babá, arrastou o Zeca. O Tom não vai mais pra igreja, não diria que ele seja evangélico. Zeca sim, frequenta a igreja, mas pra mim é um enriquecimento, que eu tenha tão de perto e profundamente acompanhado essa movimentação da mente brasileira, porque é uma transformação na mente brasileira", opina. Para o artista, a ida dos filhos para as igrejas evangélicas "tem a ver com a história, com o surgimento do protestantismo". Conversar com eles sobre isso é estar antenado sobre o Brasil atual. "Eu e Zeca temos um diálogo muito bom sobre tudo, música, vida, pessoas, porque ele é muito conversador. Tom não, ele só fala o essencial. Pra mim eu sinto que tô vivendo uma vida rica e real", valoriza.