Goiânia (GO) - Aos 48 anos, a cineasta Adriana Rodrigues morreu em Goiânia e teve o corpo cremado no Memorial Complexo Vale do Cerrado. Segundo a empresa responsável pelo procedimento, que aconteceu no sábado (18/9), a goiana foi vítima da Covid-19 e, por isso, não houve cerimônia. O G1 entrou em contato com o hospital em que ela estava internada, por mensagem às 7h30 deste domingo (19/9), e aguarda retorno para mais informações sobre a morte de Adriana. A Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia (Secult) divulgou uma nota de pesar lamentando o falecimento da cineasta, produtora executiva e roteirista goiana, ocorrido na sexta-feira (17/9). "Uma profissional que deixou seu legado à cultura goiana com trabalhos premiados e reconhecidos. Aos familiares e amigos, nosso profundo sentimento", diz o comunicado. Amigo e colega de profissão de Adriana, Lisandro Nogueira publicou uma despedida à cineasta nas redes sociais. Ele escreveu: “Tristeza sem fim. Adriana Rodrigues foi morar no infinito e virou constelação. As cineastas têm espírito diferente, têm que ter sensibilidade mil e inteligência. Obrigada, Adriana”.
Também amiga de Adriana, Andrea Vecci publicou um poema de Mary Elizabeth Frye e se despediu agradecendo-a pelo tempo que passaram juntas. “Dri, foi um privilégio ter a sua amizade. Não consigo acreditar no que está acontecendo, mas sei que você estará sempre presente”, escreveu.
Carreira
Andreia formou-se em cinema e psicologia pela Universidade de Nova Iorque em 2000. Dois anos depois, ela fundou a produtora Flô Projetos, em Goiânia. A cineasta escreveu e dirigiu Gertrudes e seu Homem (2011), A Pedra (2014) e o documentário Benzeduras (2008). Ela também foi produtora executiva do filme Dias Vazios (2019).
