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Novembro de 2024
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Caso Marielle: “Bolsonaro não tem qualquer relação”, diz Flávio

 “Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso", explica Flávio Bolsonaro

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

24 março, 2024

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou neste domingo (24/3)  a prisão de três pessoas suspeitas de terem sido mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Segundo ele, o encaminhamento das investigações serviram para mostrar que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro “não tem qualquer relação com o caso”. “Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso. Apesar desse fato inequívoco, a esquerda quer criar uma associação que não existe. Esse tipo de farsa narrativa é perigosa e criminosa”, disse. “Incentiva linchamentos virtuais e físicos e coloca em risco a vida de pessoas inocentes. Que a Justiça possa continuar com seu trabalho e que dê uma solução definitiva para o caso”, completou o Senador. Na manhã deste domingo (24/3)  a Polícia Federal prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o Domingos Brazão, irmão do parlamentar e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Os dois são suspeitos de terem ordenado a morte de Marielle Franco. O delegado Rivaldo Barbosa, que chefiou a Polícia Civil do Rio e teria atuado para protegê-los, também foi detido. Os três negam a acusação. A prisões foram efetuadas menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada firmada por Ronnie Lessa. O ex-policial militar foi preso em março de 2019 pela participação nas mortes e, na delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, é apontado como autor dos disparos que mataram Marielle e o motorista. No acordo de delação premiada, Ronnie Lessa apontou que Domingos Inácio Brazão e seu irmão João Francisco Inácio Brazão seriam os mandantes da morte de Marielle, mediante pagamento, “por motivo torpe e com o emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas.”