Segunda-feira, 25 de
Novembro de 2024
Geral

Prisão

Cantora gospel é presa suspeita de assassinato

Crime aconteceu em 2001 em Goiás, mas a foragida foi presa no Pará

Foto: Divulgação/Polícia Civil
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Foragida que se apresentava como cantora gospel é presa suspeita de assassinato cometido há mais de 20 anos em Uruaçu — Goiás

12 abril, 2024

Uma mulher que se apresentava como cantora gospel foi presa no Pará suspeita de um assassinato cometido há mais de 20 anos. A vítima Leandro Farias Xavier trabalhava em um motel e morreu em abril de 2001 com um tiro na cabeça. A suspeita é que tenha sido um crime por encomenda. Segundo a Polícia Civil, além dela, o marido e a cunhada dela são suspeitos do crime. No entanto, o marido da suposta cantora morreu em 2014 e a cunhada foi presa em março deste ano, em Aracajú. O g1 não conseguiu localizar a defesa de nenhuma das duas suspeitas para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. A prisão aconteceu na terça-feira (9/4) após investigação conduzida pelo delegado Adriano Melo e demais policiais da Divisão de Capturas, da Polícia Civil de Uruaçu constatar que a foragida se encontrava na região de Xinguara, no Pará.

Crime em 2001
O crime contra Leandro Farias Xavier aconteceu no dia 4 de abril de 2001. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos conheciam a vítima. A suspeita, na época em que o crime foi investigado e os suspeitos foram indiciados, é que tenha sido um crime por encomenda. Os investigadores detalharam que no dia do crime, que aconteceu no motel em que Leandro trabalhava, os suspeitos ficaram em um quarto do estabelecimento e pediram um sabonete emprestado à vítima. Quando Leandro se abaixou para passar o produto por baixo da porta do quarto, levou um tiro na cabeça. A Polícia Civil de Goiás explicou que a suposta cantora gospel foi qualificada e indiciada em setembro de 2002 com um nome falso na primeira investigação, o que fez com que ela permanecesse foragida por mais de 20 anos. Foi necessária uma segunda investigação que durou cerca de três anos para que o nomes fossem corrigido, com aval do Judiciário, e a suspeita fosse presas. Já a cunhada e o marido da suposta cantora, também suspeios, foram indiciados em outubro de 2001. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos também foram denunciados pelo Ministério Público.