Sábado, 05 de
Outubro de 2024
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Coragem

Bióloga viraliza ao abraçar onças

Anah Tereza Jácomo cuida dos animais no Instituto Onça-Pintada, em Mineiros - Goiás

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Bióloga viraliza ao abraçar onças durante descanso em passeio em instituto em Mineiros —Goiás

05 outubro, 2024

A bióloga Anah Tereza Jácomo chamou atenção nas redes sociais com um vídeo em que abraça três onças, em Mineiros, no sudoeste de Goiás. Até este sábado (5/10), a postagem já tem mais de 80 milhões de visualizações e de 35 mil comentários. Imagens mostram Anah durante um passeio com os animais do Instituto Onça-Pintada (IOP). “Bora levar as meninas para fazer exercício?”, disse Anah nas redes sociais. A gravação foi feita no fim de agosto, mas viralizou na internet nos últimos dias. As imagens mostram Anah com uma onça preta e duas onças-pintadas. O vídeo mostra o carinho da bióloga com as onças e o “chamego” delas ao retribuir o afeto. Nas imagens, as onças passeiam na companhia de Anah em uma mata. A bióloga comenta que os animais gostam de dengo e chama uma das onças de filha. O Instituto Onça-Pintada (IOP) é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2002, e faz manejo de onça-pintada, tanto em cativeiro quanto na natureza, onde desenvolvem projetos de pesquisa nos biomas Amazônia e Cerrado. Em cativeiro, o IOP mantém um criadouro com o maior plantel reprodutivo de onças-pintadas do mundo, com 42 animais. A ONG também detém o recorde de nascimentos em cativeiro, onde mais de 30 filhotes já nasceram nos últimos 12 anos. O biólogo Leandro Silveira também é do instituto e conta que o objetivo do criadouro é garantir que a espécie nunca seja extinta. Para isso é importante que os animais tenham origem geográfica conhecida, sejam saudáveis e aptos para a reprodução. “A onça-pintada é o símbolo nacional da biodiversidade e garantir que a espécie jamais seja extinta é uma obrigação e responsabilidade da qual não podemos negligenciar. Por isso, manter uma “população de segurança” é fundamental para que futuros programas de reintrodução na natureza tenham animais saudáveis para recomeçarem novas populações”, conta o biólogo.