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Ousadia

Assaltantes de bancos colocam reféns sobre carro em movimento

No Tocantins, duas instituições financeiras foram alvos de criminosos

Foto: Divulgação
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Vítimas ficaram sobre carro em movimento

01 junho, 2022

Imagens feitas por moradores de Dois Irmãos, no interior do Tocantins, mostram os estragos feitos por criminosos durante um assalto a bancos. As fotos que circulam nas redes sociais também mostram reféns sobre um carro. As vítimas foram libertadas sem ferimentos e a polícia ainda faz buscas pelos suspeitos. Os ataques simultâneos a duas instituições financeiras aconteceram na madrugada desta quarta-feira (1º/6) e deixaram as unidades totalmente destruídas. A ação criminosa com homens fortemente armados deixou a população assustada. A polícia confirmou que os criminosos estavam fortemente armados com armas longas e armamento pesado. Uma imagem mostra homens, que seriam reféns, na frente de um dos bancos destruídos. De mãos dadas e sem camisa, eles formaram uma corrente humana. Em outra foto as vítimas aparecem em uma caminhonete. Alguns ocupavam a carroceria e outros foram colocados no capuz do veículo e se seguraram no automóvel em movimento. A família de uma das vítimas disse ao g1 que ele ficou abalado e ainda não consegue falar sobre o assunto. Pelo menos dez pessoas foram usadas como escudo pelos criminosos. A polícia informou que todos os reféns foram libertados em segurança. Um vídeo feito de dentro de uma casa mostra o momento em que um grupo de moradores se assusta com o barulho de uma explosão. "Meu Deus, fogo. Sangue de Jesus tem poder", disseram ao ver que também havia um incêndio em uma das agências. "Vários tiros, vários tiros. Pegou fogo no banco", disse outro morador que filmou o local do crime de longe. A Polícia Militar informou que o grupo de criminosos fugiu na direção de Araguacema. Os militares e outras forças de segurança fazem buscas por criminosos desde a manhã desta quarta-feira. O helicóptero da Segurança Pública também foi acionado, mas até a última atualização desta reportagem nenhum suspeito havia sido preso. O g1 entrou em contato com os bancos, que passam por perícia. As empresas ainda não comentaram a situação.