Os dois primeiros casos de Covid-19 pela variante ômicron registrados em Goiás foram detectados em duas moradoras de Aparecida de Goiânia, conforme divulgou neste domingo (12/12) o prefeito Gustavo Mendanha (sem partido). Elas estão com sintomas leves da doença. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde, até as 18 horas de sábado (11/12), no relatório do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional não existiam casos dessa variante em Goiás. Portanto, estes serão considerados os primeiros. De acordo com o prefeito, são duas mulheres que se infectaram com a variante. Elas têm 20 e 46 anos de idade e estão com sintomas leves da doença. A suspeita é que elas se contaminaram com um casal de missionários que vieram de Luanda, capital da Angola, na África. Mendanha explicou que os missionários desembarcaram em Guarulhos (SP) em 3 de dezembro e fizeram o teste RT-PCR, que deu negativo. Depois, eles ficaram em Aparecida de Goiânia entre os dias 3 e 5 deste mês. "Embora o casal tivesse tido resultado negativo, nós resolvemos fazer o sequenciamento genético dessas duas pessoas que foram positivadas com a variante ômicron", pontuou o prefeito.
Testagem no aeroporto
Passageiros que desembarcarem no Aeroporto de Goiânia a partir de segunda-feira (13/12) serão testados contra a Covid-19. Segundo a prefeitura, o objetivo é evitar a propagação de novas cepas do vírus, como a ômicron. A Prefeitura de Goiânia informou ainda que a testagem não será obrigatória, mas que as pessoas que forem detectadas com a doença serão monitoradas. Conforme a pasta, os passageiros que desembarcarem em Goiânia e pretenderem ficar na cidade por mais de cinco dias e testarem positivo, serão monitorados como forma de melhoria da vigilância em saúde, bem como dos casos de Covid-19.