Goiânia (GO) -A partir desta segunda-feira (7/12), os servidores públicos que estavam em trabalho remoto devem voltar ao trabalho presencial, em Goiás. No entanto, há algumas exceções, como idosos, pessoas com doenças graves ou crônicas, gestantes e lactantes. O decreto também não se aplica aos servidores de órgãos de interesse público que desenvolvem atividades indispensáveis, como as unidades de saúde, de policiamento civil e militar, de bombeiro militar, de arrecadação, de fiscalização e do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão “Vapt-Vupt”. A orientação foi publicada pelo decreto nº 9.751, na edição suplemento do Diário Oficial de Goiás de 30 de novembro, assinado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM). A maioria dos servidores começou o trabalho em home office logo após o registro dos primeiros casos de coronavírus em Goiás, na segunda quinzena de março. Desde então, boa parte deles voltou ao trabalho gradativamente. Cerca de 40% ainda estavam em home office. Segundo o governo, de março até setembro, foram economizados R$ 83 milhões por causa da redução da quantidade de trabalhadores em prédios públicos e da movimentação de visitantes, pois houve economia de despesas com energia e água, por exemplo.
Medidas de segurança
Ao voltarem ao trabalho, nesta segunda-feira, os servidores terão de cumprir medidas de proteção para evitar a contaminação pelo coronavírus. A entrada nas dependências só será permitida após aferição de temperatura e com a utilização de máscara. Além disso, será disponibilizado álcool gel 70% nos principais pontos de circulação das unidades, além de sabonete líquido, água potável e papel toalha aos servidores e aos visitantes. Conforme o governo, o servidor que apresentar sintomas de gripe, febre, tosse, dificuldade para respirar ou dor de garganta deverá ser colocado imediatamente em teletrabalho. O mesmo vale se o servidor tiver contato direto com alguém contaminado pelo coronavírus.
Quem não deve voltar ao trabalho presencial
Pessoas com 60 anos ou mais;
Pessoas com imunodeficiências ou com doenças preexistentes crônicas ou graves, como cardiopatias graves ou descompensados, pneumopatias graves ou descompensados, imunodepressão, doenças renais crônicas em estágio avançado, diabetes mellitus, além de doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica;
Gestantes e lactantes com filhos de até 12 meses.
Fontes: G1 Goiás / www.poptvnews.com.br
