Terça-feira, 12 de
Novembro de 2024
Estado

Prisão

Secretário de Transportes da gestão Doria é preso em operação da PF contra fraudes na Saúde

Baldy foi preso na Operação Dardanários, contra desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais

Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images
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Baldy foi preso na Operação Dardanários, contra desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo

06 agosto, 2020

São Paulo (SP) - A força tarefa da Lava Jato prendeu, nesta quinta-feira (6/8), Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de SP, por suspeita de fraude na Saúde. Além de Baldy, outras duas pessoas foram presas, entre eles um pesquisador da Fiocruz, Guilherme Franco Netto. As informações são da TV Globo. Baldy foi preso na Operação Dardanários, contra desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais. A ação cumpre seis mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. De acordo com as apurações, o secretário de João Doria (PSDB), responderá por atos suspeitos antes de assumir a pasta, que gerencia o metrô paulistano e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Agora atuando na área dos transportes, Baldy já foi deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo de Michel Temer (MDB).

Operação Dardanários

A força tarefa da Lava Jato iniciou Operação Dardanários contra desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais. As ações iniciaram logo nas primeiras horas dessa quinta-feira (06) e três já teriam sido presos. A Polícia Federal teria identificado nas investigações um “conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas". O juiz federal Marcelo Bretas expediu seis mandados de prisão e treze de busca e apreensão em São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Petrópolis (RJ), Goiânia e Brasília. A operação desta quinta é um braço das apurações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS. "Dardanários” termo que dá nome à operação são, conforme apontado pelo portal G1, "agentes 'de negócios', atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas". Os suspeitos devem responder pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fontes: TV Globo / www.poptvnews.com.br