Ronaldo Caiado (UB) tomou posse nesse domingo (1/1) para o segundo mandato como governador de Goiás. A cerimônia aconteceu na Assembleia Legislativa do estado, em Goiânia. Caiado participou de maneira remota, pois está em São Paulo, se recuperando de uma cirurgia no coração. A solenidade foi comandada pelo presidente da assembleia, o deputado Lissauer Vieira (PSD), no plenário Iris Rezende. O deputado Virmondes Cruvinel (UB) foi até São Paulo, levando o termo de posse para que Caiado pudesse assinar. Participaram do evento secretário estaduais, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicano), o procurador-geral de Justiça Aylton Vecchi e a reitora da Universidade Federal de Goiás, Angelita Pereira. Na posse, Caiado estava acompanhando da esposa, Gracinha Caiado, e das filhas, que colocaram a faixa de governo no pai. Caiado leu o juramento, prometendo defender a Constituição e leis do estado. Em seguida, assinou o termo de posse. Na solenidade, também foi empossado o vice-governador Daniel Vilela (MDB). O mandato do governador vai deste domingo até o dia 5 de janeiro de 2027. O deputado estadual Antônio Gomide (PT) discursou representando os políticos da oposição. Ele lembrou que Caiado assumiu o estado com uma crise financeira e aderiu a um regime de recuperação fiscal, fazendo uma série de ajustes que, em sua visão, impôs cortes a servidores públicos e redução em investimentos. Para o segundo mandato disse esperar que o governo reverta a situação, em especial trabalhando para combater a fome no estado. O deputado Bruno Peixoto (UB) falou em nome dos partidos de apoio do governo. Ele destacou que o governado teve um mandato atípico devido a dívidas deixadas pela gestão anterior e a pandemia da COVID-19. Ele destacou as ações do governo, principalmente nas áreas de saúde e segurança pública.
Recomendação médica
Conforme a assessoria, atendendo recomendação médica, Caiado deve permanecer em repouso relativo por 45 dias a partir da data da cirurgia de revascularização do miocárdio - procedimento conhecido como ponte de safena-, que foi feita em 8 de dezembro. Segundo o atestado divulgado pela médica Ludhmila Hajjar, responsável pelo procedimento cirúrgico, o objetivo é garantir a total recuperação do paciente, evitando aglomerações e a exposição a infecções, como, por exemplo, os vírus causadores da Covid-19.
Eleição
Caiado foi reeleito no primeiro turno com 1.806.892 votos, o que representa 51,81% do total. Gustavo Mendanha, segundo lugar na votação, teve 25,20%.