O governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) destacou que a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de manter todos os beneficiários do Ipasgo Saúde, reflete o comprometimento do seu governo com a gestão responsável. "A ANS acatou porque viu que tratamos o assunto com responsabilidade. É resultado do trabalho de um governo sério", afirmou Caiado, lembrando que, inicialmente, servidores celetistas e federais ficariam inelegíveis com a entrada do plano nas regras da ANS. Após sua intervenção, a agência voltou atrás, garantindo a permanência de todos os atuais beneficiários. A medida, anunciada pelo diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Rebello Filho, foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (20/9) e assegura a cobertura para 9.877 pessoas. O documento ressalta que os beneficiários não podem ficar sem assistência e impede qualquer exclusão de coberturas assistenciais, decisão que foi referendada pela Diretoria Colegiada da ANS. O próximo passo será a avaliação do registro definitivo de autogestão do Ipasgo Saúde, marcada para o dia 27 de setembro. Caso seja aprovado, o plano continuará sem fins lucrativos e focado na assistência aos servidores públicos de Goiás e seus familiares. O Ipasgo agora conta com uma reserva financeira de R$ 480,3 milhões, garantida pelo Governo de Goiás, como exigido pela ANS. Segundo Caiado, essa mudança elimina a dependência do plano em relação a governos futuros e eleva o padrão de excelência da instituição. "O Ipasgo não vai mais ficar dependente do governo de ocasião. É um padrão de excelência", afirmou. Caiado também enfatizou que o registro na ANS trará mais transparência e qualidade aos serviços, além de ser uma ferramenta eficaz no combate à corrupção que prejudicou o plano em gestões anteriores. "As regras agora são nacionais, com auditoria, compliance e caixa de reserva", destacou o governador, garantindo que o futuro dos atendimentos está assegurado.