O governador Ronaldo Caiado participou do momento de despedida do jornalista Bastista Custódio, neste sábado (25/11), no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. “A cabeça do Batista Custódio era um verdadeiro furacão de ideias. Um cidadão diferente, que nunca admitia apenas uma versão dos fatos. Sempre abriu a oportunidade para o debate, ele promoveu em Goiás o bom debate de conteúdo”, ressaltou Caiado. Mencionando o artigo do jornalista Ulisses Aesse, o governador prestou sua homenagem: "O jornalismo chega ao céu. É isso. E o meu carinho vai continuar, nós saberemos realçar a sua importância no governo, dando a ele a dimensão que merece na história do estado de Goiás." Ao falar da trajetória na comunicação, Caiado relembrou sua influência como formador de opinião, especialmente no cenário político. “Era esperado sempre, às vésperas das eleições, o artigo de Batista Custódio para saber a quem ele declararia o voto. Sempre tive, por parte dele, esse reconhecimento, esse apoio e a sua confiança”, afirmou. Diversas autoridades e colegas de profissão participaram do velório. Em razão da morte, o governador decretou luto oficial por três dias no estado. Bastista Custódio faleceu aos 88 anos, em decorrência de complicações de uma pneumomia. Ele lutava contra um câncer de pulmão. Referência no jornalismo goiano, Batista foi responsável por importantes coberturas da história do país, como a luta pelas Diretas Já e o acidente radiológico com o Césio 137. Também fundou os jornais Cinco de Março e Diário da Manhã. Este último, sob sua chefia, se tornou um dos principais veículos de comunição do Brasil, conquistando o Prêmio Esso de Jornalismo e o terceiro lugar de Melhor Veículo de Comunicação do país, pela Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1984. Os jornais editados por Batista Custódio também tornaram-se referência na formação de uma geração de jornalistas em Goiás.