Quarta-feira, 27 de
Novembro de 2024
Estado

Segurança

Primeira-dama do Tocantins Fernanda Carlesse e secretário de Segurança Pública Cristiano Sampaio discutem implantação de Delegacia da Mulher 24 horas

Unidade vai funcionar na região sul de Palmas (TO), juntamente com a Delegacia da Mulher

Foto: Washington Luiz/Governo do Tocantins
post
Fernanda Carlesse (centro) recebeu as deputadas estaduais Vanda Monteiro e Luana Ribeiro, a delegada geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra para tratar sobre a Central de Atendimento à Mulher

01 outubro, 2019

Jarbas Coutinho/Governo do Tocantins

 Palmas (TO) - A primeira-dama do Estado do Tocantins, Fernanda Carlesse, recebeu  dia  30/09, o secretário de Segurança Pública, Cristiano Sampaio, as deputadas estaduais Vanda Monteiro e Luana Ribeiro para discutir a implantação da Central de Atendimento à Mulher 24 horas, em Palmas. A unidade vai funcionar na região sul da Capital juntamente com a Delegacia da Mulher. A expectativa é que essa Central seja inaugurada pelo governador Mauro Carlesse neste mês de outubro. Fernanda Carlesse destacou que a partir da implantação dessa unidade a mulher vítima de violência passará a ser amparada de fato e de direito. “Nós já tínhamos duas delegacias especializadas, mas a partir da implantação dessa Central de Atendimento, a mulher que passar por qualquer situação de violência vai não somente registrar um boletim de ocorrência, mas também ser amparada em qualquer dia e em qualquer hora”, comentou, adiantando que o objetivo é implantar unidades dessa natureza em todo o Estado. O titular da pasta da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, disse que a Delegacia da Mulher da região sul passará a contar com um imóvel específico, que vai abrir a Central de Flagrante 24 horas, o que vai permitir um atendimento mais humanizado. “É a primeira central de atendimento à mulher 24 horas no Estado e o objetivo é avançar e estender isso às demais cidades do interior”, frisou. O secretário ressaltou que será uma grande conquista, já que as delegacias existentes contam com um expediente de oito horas e não funcionam nos finais de semana. “É uma demanda antiga, que batalhamos muito por isso. Muitas mulheres são vítimas de violência doméstica, mas ficam constrangidas de registrar o fato, porque não têm com quem tratar nos finais de semana. Não basta fazer um boletim de ocorrência, a mulher tem que ser amparada, para se sentir segura e, nessa Central, ela terá uma equipe especializada para acolhê-la”, ressaltou Cristiano Sampaio. A delegada geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra, explicou que essa central contará com atendimento à mulher vítima de violência doméstica que vai muito além de lavrar flagrante e procedimentos investigativos. “Vamos amparar essa mulher que sofreu uma violência doméstica familiar, psicológica, patrimonial. Ela terá esse apoio 24 horas, capitaneado por delegado, dois escrivães e quatro agentes de polícia, que serão treinados no sentido evitar a revitimização desta mulher, que historicamente passa por essa violência”.