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Novembro de 2024
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Saúde

Prevenção ao suicídio é tema de palestra na Assembleia

"É um trabalho bastante inovador principalmente hoje, em que o suicídio atinge principalmente os jovens" - Virgínia Andrade, esposa do presidente da Assembleia Antônio Andrade

Foto: Ises Oliveira
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A psicóloga Vânia Lopes, ministrou a palestra

11 setembro, 2019

p/Penaforte Diaz

Pamas (TO) - A Diretoria de Saúde (DISAU) da Assembleia Legislativa do Tocantins
realizou dia 10, na sala de aula da Escola do
Legislativo, uma palestra denominada “Suicídio: sinais de alerta e
prevenção”. O evento faz parte da programação de 10 de setembro, Dia
Mundial de Combate ao Suicídio, e da campanha nacional do Setembro
Amarelo. A psicóloga Vânia Lopes, que ministrou a palestra, alertou sobre o
aumento do número de casos no país. "O Brasil está entre os oito maiores
países em números absolutos de suicídio", acrescentando que as causas
estão relacionadas a alguns transtornos mentais como depressão,
ansiedade, bipolaridade e síndrome do pânico. Para Vânia, em certo grau a sociedade evita falar do assunto. Segundo
ela, a falta de informação dificulta a identificação de sinais nas
pessoas com tendências em tirar a própria vida. Também o receio de falar
sobre o problema impede a busca de ajuda, tanto de familiares quanto por
profissionais. A esposa do presidente da Assembleia, Virgínia Andrade, participou da
palestra e destacou a importância de iniciativas que trazem um tema
bastante sensível para todos. "É um trabalho bastante inovador
principalmente hoje, em que o suicídio atinge principalmente os jovens.
Esse encontro só vem a somar, sobretudo às famílias", disse. Dados do Centro de Valorização da Vida apontam que, a cada dez pessoas
que cometeram suicídio, oito deram algum sinal de que estavam prestes a
cometê-lo. Portanto, a pessoa que manifesta essa vontade nunca deve ser
ignorada. Já a Organização Mundial de Saúde (OMC) informa que, todos os dias, 32
pessoas tiram a própria vida. Hoje, o número de pessoas que cometem
suicídio é maior do que aquelas que morrem por Aids, sendo o suicídio
considerado um problema de saúde pública.

Setembro Amarelo

Iniciada em 2014 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), a campanha de
prevenção ao suicídio tem como objetivo mobilizar o maior número
possível de pessoas para quebrar o tabu sobre o assunto.
Dentre as ações comuns promovidas pela campanha está a realização de
palestras, debates e atividades voltadas para a prevenção, além da
circulação de cartazes, outdoors e materiais de divulgação digital.