Preso após vítimas ouvirem palestra em igreja

O caminhoneiro preso suspeito de estuprar duas meninas, de 10 e 13 anos, fingiu que ia dar um biscoito para atrair elas para dentro da casa dele, disse a Polícia Civil (PC). As vítimas contaram à mãe que foram abusadas pelo vizinho após participarem de uma palestra sobre violência sexual na igreja. O nome do suspeito não foi divulgado e, por isso, o g1 não localizou a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta matéria. Ele foi preso preventivamente nesta terça-feira (26/12), em Anápolis, a 55 km de Goiânia, e, segundo a Polícia Civil (PC), responde por estupro de vulnerável. Os estupros aconteceram em maio deste ano, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal (DF), e são investigados pela Polícia Civil (PC). O delegado Adriano Jaime conta que as meninas estavam sozinhas em casa e revela que o caminhoneiro tinha uma boa relação com a família. “A mãe das meninas disse que eles tinham uma boa relação como vizinhos e ele mesmo confirmou que não tinha nenhuma raiva ou mágoa”, disse. As investigações identificaram que, no dia dos estupros, o caminhoneiro chamou as meninas para comer biscoito na casa dele. “Quando elas entraram, ele trancou a porta”, descreve o delegado. Segundo a polícia, o caminhoneiro ofereceu R$100 para as meninas não falarem nada sobre os fatos. A mãe das vítimas só soube dos estupros em novembro após as meninas participarem de uma palestra sobre violência sexual na igreja e contarem para ela, quando chegaram em casa. Segundo Jaime, apesar do suspeito ter fama de “perigoso” na vizinhança, a mulher não desconfiou de nada. “Ele era visto como perigoso, pois a ex dele o denunciou por violência doméstica, mas a mãe das meninas disse que ela não tinha nenhum problema com ele”, disse. Após tomar conhecimento do crime, a mãe procurou a polícia, que começou a monitorar o suspeito. O caminhoneiro foi preso quando levava uma carga para Rio Verde - regiao do do sudoeste goiano “A família foi encaminhada ao Conselho Tutelar, as meninas foram ouvidas e agora, mudaram de cidade”, afirma o delegado.