Quarta-feira, 27 de
Novembro de 2024
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Economia

Preço do gás de cozinha tem aumento e pode chegar a R$ 136 em Goiás

Segundo o Sindicato das Empresas de Gás do Centro Oeste, o reajuste foi feito por cinco engarrafadoras de gás. Algumas distribuidoras em Goiás já começam a repassar o preço na próxima semana

Foto: Reprodução/TV Anhanguera
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Botijões de gás de cozinha em Goiás

10 setembro, 2022

O preço do gás de cozinha aumento em 5% em revendedoras de Goiás. Segundo o Sindicato das Empresas de Gás do Centro Oeste (Sinergás), o botijão de gás de cozinha de 13 kg é vendido entre R$ 120 a R$ 130 e, com o reajuste, passa para a faixa de R$ 126 a R$ 136. A informação foi divulgada pelo sindicato na quinta-feira (8/9). Segundo o Sinergás, que repudiou o aumento, o reajuste foi realizado por cinco empresas engarrafadoras de gás. O g1 entrou em contato com as empresas na noite da sexta-feira (9/9) em prol de um posicionamento sobre os motivos para esse aumento e aguarda retorno. O sindicato ainda explica que a justificativa dada pelas engarrafadoras é o dissídio coletivo. No entanto, questiona a porcentagem que foi reajustada pelas empresas. "O valor correto seria de 1%, mas o que vem sendo repassado para o consumidor é de 6% a 10%", afirmou. Em uma distribuidora da cidade de Rio Verde, por exemplo, o aumento já começa a ser repassado na segunda-feira (9/9). Segundo o economista Maurício Faganelo, ao fazer as contas, o aumento no preço do botijão de gás em Goiás foi de 11,35% nos últimos 4 meses. "Nós estamos recebendo o impacto inflacionário que começou com pandemia, passou por guerra da Ucrânia e toda essa situação da economia global", explicou o economista. O resultado é o peso no bolso do consumidor. Anderson Damasceno, que é comerciante, já teme o aumento, ao considerar o cenário de altos preços já vivenciado. "O último aumento que tivemos foi no mês de junho, já estava difícil e agora, mais uma vez, esse aumento", lamenta o comerciante. Já Rosemeire da Silva, que é cozinheira em um restaurante, ressalta que, com o aumento do gás, é preciso se preparar para um aumento em cadeia no preço dos alimentos. "Toda vez que tem um reajuste assim também sempre tem um reajuste no restaurante", explica. Sem ter o que fazer, alguns consumidores, como a aposentada Luzia Saavedra, já começaram até mesmo a utilizar o fogão a lenha para reduzir o consumo do gás. "O meu menino até arranjou umas lenhas e de vez em quando nós temos que correr e socorrer, porque está complicado", contou a mulher.