Quinta-feira, 14 de
Novembro de 2024
Estado

Economia

Postos de combustíveis de Palmas (TO) têm dificuldade para comprar diesel e produto fica em falta

Preço mínimo na cidade subiu de R$ 2,04 para R$ 2,79 em uma semana. ANP negou falta de diesel no mercado

Foto: Reprodução/TV Anhanguera
post
Diesel está em falta em postos de Palmas

04 julho, 2020

Palmas (TO) - Postos de combustíveis de Palmas relatam dificuldades para comprar óleo diesel. Segundo representantes do setor, os carregamentos que eram diários agora ocorrem apenas duas vezes por semana. Eles relatam ainda que o volume que chega é apenas 25% do normal para este período do ano. Em um dos estabelecimentos, que fica às margens da TO-050, a única opção na sexta-feira (3/7) era o diesel S-10. Cones indicavam que as bombas do produto do tipo comum estavam vazias. A rede em questão tem seis unidades na capital e outras três no interior e em todas elas a situação é semelhante. O representante acredita que o problema possa ser a prioridade dada a postos com bandeira.

"Quando a gente manda o caminhão para carregar, fala que não tem combustível. Mas na fila está o pessoal bandeirado carregando e você fica para o final da fila, naquela tensão, sem saber se vai conseguir combustível ou não", diz o representante da rede, Alexandre Farag.

O problema acabou refletindo no preço. A pesquisa semanal feita pelo Procon indica que o valor mínimo do litro do diesel em Palmas foi de R$ 2,04 para R$ 2,79 em uma semana. A distribuição é feita a partir de uma central em Luzimangues. Para o presidente do Sindiposto, Welber Silvano, não existe prioridade na venda. "Uma ou outra distribuidora me disse que realmente teve problema no desembarque do diesel fóssil em São Luís do Maranhão. Mas o que a gente sabe de fato e de verdade é que está faltando diesel no mercado". A Agência Nacional do Petróleo, em nota, negou que esteja faltando diesel no mercado. Segundo a ANP, as distribuidoras têm contratos firmados com os postos que usam sua bandeira e é natural que elas primeiro cumpram esses contratos, para então atender às demandas dos postos bandeira branca. A Agência afirma que essa é uma relação comercial na qual não tem ingerência.

Fontes: G1 Tocantins / www.poptvnews.com.br