Goiânia (GO) - A médica Amanda Tallita da Silva, de 30 anos, é mais uma profissional da saúde vítima da Covid-19, em Goiânia. Recém-formada, ela trabalhou em plantões em um hospital voltado ao tratamento de pacientes com coronavírus no interior do estado. Amanda deu entrada no Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp) no sábado (13/3) e foi encaminhada a um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no mesmo dia. Segundo a unidade de saúde, ela acabou não resistindo à doença e morreu na madrugada de quarta-feira (17/3). A médica estava inscrita há três meses no Conselho Regional de Medicina de Goiás. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Caldas Novas, ela trabalhou em alguns plantões de trocas de turnos com colegas no Hospital de Retaguarda, que tem especialidade em tratar pacientes com Covid-19. A secretaria já havia dado entrada em um processo de contratação da médica, mas não chegou a ser finalizado. Segundo informações do site do Cremego, Amanda havia se inscrito no conselho no dia 17 de dezembro de 2020, exatamente três meses antes de falecer. O conselho publicou uma nota de pesar em uma rede social: “O Cremego se solidariza com a família, os amigos e os médicos goianos neste momento de dor”. A atlética de medicina da Universidade de Rio Verde (UniRv), onde Amanda estudava em Aparecida de Goiânia, também lamentou a morte da ex-aluna em uma rede social. “Com os olhos cheios de lágrimas, comunicamos o falecimento da querida Dra. Amanda Tallita da Silva. Nos despedimos da nossa egressa e eterna parte do nosso coração Azul e Branco. Uma médica, uma mulher e uma filha de fibra, que foi tirada de nós muito cedo. Sentimos hoje que uma parte da nossa história nos deixou e sofremos todos por isso", afirmou.
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