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Proposta

“Indígenas precisam de desenvolvimento humano, não só de um pedaço de terra”, afirma Paulo Mourão

" Não pode permitir, que se derrube caja, bacuri, castanha, caju, mangaba e bacaba; tem que preservar porque isso Deus nos deu de graça e porque vai derrubar”, questionou Mourão

Foto: Divulgação
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O deputado federal petista Célio Moura e o pré-candidato a deputado estadual Antônio Marcos acompanharam Paulo Mourão (na foto terceiro da esquerda para a direita)

23 julho, 2022

Fábio Coêlho /  Raimundo Lira

      Palmas - Tocantins

Entender para resolver as demandas das comunidades indígenas é o compromisso feito pelo pré-candidato ao governo do Tocantins pelo Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Tocantins (PT), Paulo Mourão, durante visita à comunidade indígena Cocalinho Apinajé, em São Bento, na sexta-feira (22/7). O deputado federal petista Célio Moura e o pré-candidato a deputado estadual Antônio Marcos acompanharam a agenda, que contou com um momento de debate sobre a necessidade de levar desenvolvimento humano para as comunidades indígenas do estado. “Vivemos um momento de grande abandono das comunidades indígenas e este é um tempo de recuperação, de resolução dos problemas que vem com o Lula. É preciso sentir e com respeito, amor, cuidar dos povos tradicionais, observando que mesmo com todo abandono em que vivem, ainda temos, nas comunidades, a preservação dos territórios, que é o que nos faz ter água potável, água limpa. Entrando nesta área você vê córregos com água abundante, água sadia”, avaliou Paulo Mourão. O pré-candidato destacou ainda que nas regiões onde as lavouras tomaram conta, os córregos estão secos e a qualidade da água ruim e por isso é importante valorizar os povos tradicionais, que cuidam e preservam as matas e rios. “Quem alimenta as caixas d'água subterrâneas é justamente o mato. Onde Brasil e no mundo você vê ainda uma floresta dessa de bacuri? Não conheço. Então um governo não pode permitir, que se derrube caja, bacuri, castanha, caju, mangaba, bacaba, tem que preservar porque isso Deus nos deu de graça e porque vai derrubar”, questionou Mourão. Ele exemplificou que um pé de buriti demora 200 anos para chegar no porte que se tem no Tocantins, já um de pequi são 160 anos “e como que uma pessoa vem e derruba de uma hora pra outra? Então é falta de amor, de reconhecimento o que as comunidades indígenas vivem e precisam de respeito, precisam de um fator de renda. Precisamos inserir, colocar para acontecer a geração de renda na agricultura familiar e ver como vai ter renda para os povos indígenas, tem que ter condições de vida é preciso discutir com as aldeias, não pode deixar as comunidades abandonadas em um pedaço de terra”. Para Mourão é preciso ter oportunidade para as populações indígenas, um projeto para garantir condições dignas de vida para os povos tradicionais e por isso avalia ser preciso investir em educação, saneamento, moradia de qualidade, incentivo à agricultura familiar nas comunidades. “Temos que ser amigos, temos que respeitar os povos indígenas, que são os mais sinceros e francos. Sei que unidos vamos conseguir a qualidade de vida que cada um e cada uma merece”, finalizou Paulo Mourão.